Os finalistas do Colégio de Santa Teresa de Jesus na rúbrica “Vidas com Marca” escrevem biografias ficcionadas de portuguesas e portugueses com carisma. Esta semana a rúbrica é sobre Jorge Sampaio.
Jorge Fernando Branco de Sampaio foi um conhecido político português. Apesar de se ter formado como advogado, teve uma vida ligada à politica, onde se destaca o cargo de presidente da República Portuguesa durante 10 anos, de 1996 a 2006. Morreu no passado dia 10 de setembro, aos 81 anos em Oeiras.
“Solidariedade não é facultativa, é um dever” – Jorge Sampaio
Esta frase de Jorge Sampaio quer mostrar que não devemos ser solidários só porque nos apetece, mas porque é um grande dever.
Biografia Ficcionada:
Chamo-me Jorge Sampaio, nasci a 18 de setembro de 1939, em Lisboa. Sou filho de Arnaldo Sampaio e de Fernanda Bensaude Branco de Sampaio. A minha mulher chama-se Maria José Ritta e tenho dois filhos, Vera e André.
Durante a minha vida escolar, frequentei os liceus Pedro Nunes e Passos Manuel. Em 1961, licenciei-me em Direito, na Universidade de Direito de Lisboa. Fui Presidente da Associação Académica da Universidade de Direito, entre 1960 e 1961, e Secretário-Geral da Reunião Inter Associações Académicas, entre 1961 e 1962. Também estive envolvido na crise académica dos anos 60.
Depois de me licenciar, dei início a uma carreira de advogado, estendendo-me a todo o ramo de Direito. Durante a Ditadura, candidatei-me, em 1969, à Assembleia Nacional, nas listas do CDE.
Após o 25 de Abril, impulsionei a criação do Movimento de Esquerda Socialista, do qual me desvinculei, em dezembro do mesmo ano, por discordância com a orientação ideológica. Nos anos da Revolução, tive um importante papel no diálogo com a ala moderadora do MFA.
Em março de 1975, fui nomeado Secretário de Estado da Cooperação Externa, no IV Governo Provisório. No mesmo ano, fundei a “Intervenção Socialista”, grupo constituído por políticos e intelectuais, que viriam a desempenhar funções de relevo na vida pública.
Em 1978, aderi ao Partido Socialista (PS). Em 1979, fui eleito deputado à Assembleia da República, pelo círculo de Lisboa, e passei a integrar o Secretariado Nacional do PS.
Em 1995, apresentei a minha candidatura às eleições presidenciais e, a 14 de janeiro de 1996, fui eleito, à primeira volta. Fui investido no cargo de Presidente da República, no dia 9 de março de 1996, prestando juramento solene. Cumpri o meu primeiro mandato, exercendo uma magistratura de iniciativa na linha do meu compromisso eleitoral. Apresentei-me de novo e voltei a ser eleito à primeira volta, a 14 de janeiro de 2001, para mais um mandato.
A nível internacional assumi compromissos para melhorar a situação de pessoas a viver em contextos complexos. Criei a Plataforma Global para o Ensino Superior, inicialmente para ajudar estudantes sírios. Sei que esta iniciativa foi replicada num modelo euro-mediterrânico. De uma forma simplificada, trata-se de alargar a 10 países o que tem vindo a ser feito em Portugal desde 2013 e que permitiu que cerca de 300 estudantes, oriundos de países em situações de emergência ou afetados por conflitos ou crises humanitárias, acedessem ao ensino universitário através de uma bolsa de estudos.
“Que o projeto tenha sido adotado por 42 países significa que tem mérito, tem sentido e é oportuno”, sublinhou a secretária-geral da Plataforma. Jorge Sampaio Em 2006 fui o primeiro enviado especial do plano da Organização das Nações Unidas (ONU) para a luta contra a tuberculose.
No dia 10 de setembro de 2021 despedi-me do país e do mundo que servi com lealdade, compromisso e sentido de estado. Nunca fiz questão de esconder opiniões e emoções. Facilmente acontecia a empatia com as pessoas nos seus momentos de alegria e de tristeza.
Francisco V. e Imanuel – Finalistas 2021/2022 – Colégio de Santa Teresa de Jesus
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