Os impostos e taxas renderam 3,8 mil milhões de euros aos cofres das autarquias o ano passado em todo o país. O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) é o imposto mais relevante nas autarquias e Santo Tirso não é exceção.
O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses foi apresentado na passada segunda-feira e são várias as conclusões que podem ser feitas.
Relativamente ao IMI o aumento da receita fiscal é brutal. Em 2013 foram cobrados aos munícipes tirsenses 5,590 milhões de euros ao passo que em 2021 o montante subiu para 7,806 milhões de euros. É um aumento de 40% na receita fiscal.
Só de 2020 para 2021 o aumento é de 176 mil euros. Neste capítulo Santo Tirso é o 12º concelho, de todo o país, onde a receita de IMI mais aumentou. Analisando os dados do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses pode-se ainda constatar que Santo Tirso é o concelho da área metropolitana do Porto onde a receita do IMI mais aumentou e a norte só é suplantado pelo concelho de Barcelos.
As taxas de IMI variam de concelho para concelho, já que cada autarquia tem autonomia para definir a sua taxa. O imposto incide sobre todos os prédios urbanos e rústicos. Aos últimos aplica-se uma taxa de 0,8%, enquanto que aos primeiros é aplicada uma taxa entre 0,3% e 0,45%. Em Santo Tirso é aplicada uma taxa de 0,375% com exceção do IMI Familiar para as famílias com um, dois e três ou mais descendentes a cargo. Este benefício prevê uma dedução fixa de 20 euros para sujeitos passivos com um dependente a cargo, 40 euros para dois dependentes a cargo e 70 euros para casos de três ou mais dependentes a cargo.
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