O presidente da Juventude Popular de Santo Tirso, em entrevista a uma página do instagram, considera que o combate ao discurso de ódio na política “passa muito pelo bom exemplo que os políticos devem dar e isso é meio caminho andado para que o discurso de ódio possa diminuir”.
O líder centrista de Santo Tirso considera também que este combate pode ser feito através da penalização e da atribuição de multas às pessoas que promovem e incentivam esse discurso.
“O papel Juventude Popular é dar um bom exemplo, não incentivar esses discursos e tentar promover o combate a esse discurso de ódio”, refere Rodrigo Rossi Basto.
Para Rodrigo somos todos iguais, sejam negros, brancos, homosexuais ou heterosexuais, todos são iguais e todos são seres humanos e lamenta que no século em que vivemos ainda existem pessoas com pensamentos retrógradas, referindo-se ao presidente do Tribunal de Contas. No entanto, o líder da Juventude de Popular de Santo Tirso é claro ao afirmar que vivemos em democracia e que como tal, as proibições não são a solução para os problemas, referindo-se concretamente à ilegalização de partidos políticos.
Rodrigo Rossi Basto abordou ainda a pandemia que estamos a viver e a crise económica que atravessamos, dizendo que um dos problemas é a “falta de planeamento que existe até ao dia de hoje”, ao invés de existirem apenas reações. “Infelizmente este controlo da pandemia foi muito reativo e quando assim é torna as coisas um pouco mais difíceis. A economia todos sabemos que está a passar por dificuldades e a solução passa por apoios do estado às empresas, a isenção de alguns impostos, tem que ser o contributo através da promoção do comércio local e passa muito por aí, é preciso uma indústria forte e que as indústrias sintam que o estado está do seu lado e que vai ficar tudo bem. Agora é preciso haver um planeamento e serem ativos, não só promessas ou reações”, completa Rodrigo Rossi Basto.
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