O Partido Social Democrata, maior partido da oposição em Santo Tirso, critica a decisão do presidente da câmara Alberto Costa na medida em que, para os sociais democratas, o presidente “chama a si pessoalmente os dossiers que lhe interessam”, esquecendo-se de “envolver o vereador responsável pelo pelouro, como aconteceu recentemente no incidente do canil ilegal da Agrela” e por não ter ainda notificado a INDAQUA, convocando primeiro uma conferência de imprensa.
“É no mínimo insólito, que o Presidente de Câmara anuncie uma decisão desta importância e com implicações do ponto de vista legal e financeiro muito complexas, sem ouvir a vereação e os restantes partidos com representação na Assembleia Municipal”, argumenta o PSD Santo Tirso em comunicado.
O PSD de Santo Tirso refere há muito que vem reivindicando uma renegociação do contrato de abastecimento de água, podendo o resgate da concessão ser uma das soluções possíveis para resolver o assunto, no entanto o valor a pagar à INDAQUA que o Presidente da Câmara julga ser de cerca de 12 milhões de euros, poderá ser superior.
Para o PSD “o atual Presidente de Câmara tem, claramente, necessidade de se afirmar, talvez por ainda não ter disputado eleições, pois só assim se explica o facto de relegar para segundo plano os vereadores que o acompanham, que bem sabemos não foram escolhidos por si”. E continua: “o Partido Socialista, ao longo dos seus quase 40 anos de gestão, nada mais tem feito do que tratar o Município como se fosse o seu quintal”.
O partido, localmente liderado por Quitéria Roriz, considera que o processo não é simples e que vai acarretar custos. Não estão também certos que esta solução beneficie os tirsenses e que esta decisão de Alberto Costa “mais não está a fazer do que exercer as suas funções e resolver um problema criado pelo seu próprio partido há mais de 20 anos”.
O PSD termina dizendo que “Alberto Costa, pelo menos soube admitir que o povo de Santo Tirso foi sacrificado e injustiçado por via desta concessão”.
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