“Câmara de Santo Tirso ocultou inspeção da Autoridade Tributária e austeridade penaliza as famílias”, foi a acusação lançada pelo PSD concelhio ao Executivo Municipal, prosseguindo com ironia e algum humor:
“Na vida, há três certezas:
– a Terra é redonda;
– um dia tem 24 horas;
– e o PSD de Santo Tirso lê, avalia e escrutina os documentos que servem de suporte à realização das reuniões de câmara, assembleias municipais e de freguesia”.
Através de um longo comunicado enviado às redações, o PSD de Santo Tirso, além de ter acusado a Câmara Municipal de ocultar inspeção da Autoridade Tributária, lança também a acusação de que o executivo municipal está a praticar austeridade sobre os tirsenses.
É curioso que num livro com 913 páginas, disponibilizado pelo executivo liderado por Alberto Costa apenas 48 horas antes da assembleia municipal, não se assuma que Santo Tirso entrou, de forma precoce, num clima de austeridade.
Na passada quinta-feira, 21 de abril, o PSD tirsense indagou o presidente da Câmara Municipal sobre o meio milhão de euros que o município deixou cair em virtude de uma inspeção tributária levada a cabo pela AT. É claro que a pergunta causou uma “dança” nervosa nas cadeiras ocupadas pelo executivo socialista…
É que, depois de se ter gabado de ter uma taxa de execução da receita superior a 90%, Alberto Costa não foi capaz de justificar, entre outras coisas, a razão pela qual a Câmara foi alvo de uma inspeção da AT e não é capaz de dar qualidade de vida às famílias tirsenses, ficando-se com uma taxa de execução da despesa de 76%, muito aquém do estimado, reduzindo de forma clara o investimento nas freguesias.
Na prática, o que nos mostra o relatório de contas de 2021 é que a autarquia arrecadou cerca de 20 milhões de euros entre impostos indiretos (IRC, DERRAMA, IMI, IMT), IRS e taxa de resíduos sólidos, penalizando fortemente as famílias e as empresas, gabando-se de um resultado positivo de 5,6 milhões de euros. Ora, o que efetivamente se apresenta é austeridade, na medida em que, em ano de pandemia, ao gerar um resultado económico de 5,6 milhões de euros, se prova que o mesmo se radica em más opções políticas.
Na verdade, foram 5,6 milhões de euros que ficaram por aplicar em todas as 24 freguesias do município, sem se saber o uso que lhe será dado. Impõe-se uma questão: nos últimos anos, o nível de vida das famílias de Santo Tirso melhorou?
O PPD/PSD está preocupado e solidário com todas as famílias tirsenses, não compreendendo como é que com uma perda efetiva de rendimentos, nomeadamente por conta da crise sanitária e da inflação cujo aumento se vem sentindo desde o verão passado, o município apresenta contas certas, mas inimigas das famílias e das empresas.
Uma vez na Câmara Municipal de Santo Tirso, o PSD aliviará as dores diárias das famílias tirsenses, com uma redução de impostos nomeadamente IMI e IRS! Estaremos sempre ao lado dos tirsenses e prestaremos contas aos tirsenses!
Mais: um executivo social-democrata optará sempre por políticas que incentivem a permanência das micro, pequenas e médias empresas no nosso concelho!
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