Foi através de um comunicado enviado às redações que o Partido Social Democrata de Santo Tirso reagiu ao facto das árvores na Rua Soeiro Mendes da Maia terem sido abatidas no final da semana.
A decisão da entidade competente tem motivado inclusive centenas de comentários nas redes sociais.
São muitos os comentários de pessoas indignadas com o ato: “Uma VERGONHA!”, “Absolutamente lamentável!”, “Porque das árvores não caem notas, porque se caíssem eram tratadas logo com outro empenho!”, “Andam a tirar natureza em Santo Tirso. É VERGONHOSO”, “Vergonhoso! Estes senhores consideram-se donos e senhores do concelho. Os munícipes não são tidos nem achados.”, são alguns dos comentários que se podem ler nas redes sociais.
Desolador.
O cenário que os tirsenses e visitantes encontraram ontem (sábado) na Rua Soeiro Mendes da Maia é digno de um filme de terror.
A pretexto da intervenção na via de acesso à rotunda da igreja de Santo Tirso, a Câmara Municipal permitiu o corte pelo pé das árvores da espécie “Melia azedarach” (também conhecidas como Mélias ou Amargoseiras) que muito contribuíam para a descarbonização e para, com a sua sombra, refrescar o ambiente em dias de forte calor.
Um erro tremendo!
Um verdadeiro atentado ao bem-estar dos munícipes!
Uma forma de assumir a política do facto consumado!Apesar da contestação e do voto contra do PSD na reunião camarária, que decorreu em junho, o executivo socialista, liderado por Alberto Costa, decidiu dar uma machadada nos tirsenses e no acordo em discussão na Conferência das Nações Unidas sobre o clima (COP-27), que terminou hoje no Egito e que visa alcançar a neutralidade de emissões de CO2 em todo o mundo, até 2050.
Mais uma vez, o grupo do presidente da Câmara Municipal diz aos tirsenses que nada mais interessa do que manter de pé uma forma de estar na política mesquinha e alheia aos interesses do concelho de Santo Tirso.
Com o vergonhoso corte das Mélias, Alberto Costa terá um tempo para recuperar o fôlego e, de forma descaradamente sorridente, continuar a posar para as fotos nos parques do município – “Olha para o que eu digo, mas, não olhes para o que eu faço.”
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