Os presidentes das câmaras municipais de Santo Tirso, Famalicão e Trofa sentaram-se hoje à mesa com a administração e responsáveis pela maternidade, ginecologia e obstetrícia do Centro Hospitalar do Médio Ave, para trocarem impressões sobre o funcionamento da maternidade de Famalicão, garantida que está a permanência deste serviço hospitalar.
No encontro, que decorreu numa unidade de restauração famalicense, o responsável pelo Centro Hospitalar, António Barbosa, agradeceu o empenho dos autarcas na luta pela permanência da maternidade em Famalicão, que considerou “decisivo” para o desfecho que veio a verificar-se. Agradecimento que foi retribuído pelos autarcas aos responsáveis do hospital, “pelo seu empenho e trabalho em prol de um serviço público de qualidade exemplar”
Entretanto, os autarcas reafirmaram a sua disponibilidade e compromisso para acompanharem a maternidade de Famalicão no seu crescimento qualitativo.
Recorde-se que o encerramento da maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave foi uma das possibilidades adiantadas pelo estudo da Comissão de Acompanhamento de Resposta às Urgências de Ginecologia/Obstetrícia, entretanto descartada pelo Diretor do Serviço Nacional de Saúde.
O Centro Hospitalar do Médio Ave está inserido numa região de grande força e vitalidade económica e social, servindo cerca de 250 mil habitantes. A administração tem sede em Santo Tirso, gerindo o Hospital Conde de São Bento, em Santo Tirso, e o Hospital S. João de Deus, em Famalicão. Em 2022 o Centro Hospitalar do Médio Ave registou um total de 1174 nascimentos, um acréscimo de 17% em comparação a 2021.
Os três presidentes de câmara, que desenvolveram uma ação concertada na defesa da manutenção da maternidade, permitindo ganhar força política e sensibilizar o poder central para o erro que seria o encerramento da maternidade de Famalicão, reforçam o seu contentamento com a decisão e reafirmam o seu compromisso “em contribuir para manter e elevar a qualidade dos serviços prestados no Centro Hospitalar do Médio Ave.”
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