A gasolina subiu hoje 1 cêntimo e o gasóleo 0,5 cêntimos.
É certo que esta semana o verniz voltou a estalar depois de o ministro da Economia ter revelado que “não houve nenhuma decisão do Governo este ano, ou nos anos anteriores, de aumentar a tributação sobre os combustíveis”. Pedro Siza Vieira atirou a batata quente para o Ministério do Ambiente mas garantiu que “os impostos sobre os combustíveis não foram alterados”.
E acrescentou: “É verdade que a taxa de carbono que incide sobre os produtos petrolíferos vem aumentando em função do preço do mercado, mas não houve nenhuma decisão do Governo este ano, ou nos anos anteriores, de aumentar a tributação sobre os combustíveis”.
Passadas as responsabilidades para outro ministério, Matos Fernandes garantiu que o Governo propôs um decreto-lei que permite atuar sobre as margens de comercialização dos combustíveis.
Pouca satisfeita com estas declarações ficou a Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) que acusou o Governo de desviar a atenção da “verdadeira razão” da subida do preço dos combustíveis: “Não obstante ainda se desconhecer de que forma essa legislação irá influenciar a atividade dos revendedores de combustíveis” a Anarec diz “não pode deixar de manifestar estupefação e surpresa pelo teor das declarações em causa que visam tão somente focar nas margens comerciais a razão da subida dos preços dos combustíveis desviando a atenção do consumidor da verdadeira razão do preço ser tão elevado”, disse o presidente da direção da associação, Francisco Albuquerque.
A associação explica ainda que, no nosso país, o preço dos combustíveis é definido com base em fatores que espelham uma carga fiscal na ordem dos 60%, ou seja, por cada euro abastecido 0,60 euros correspondem a impostos e taxas: “Os cofres do estado, naturalmente têm beneficiado com o aumento dos preços uma vez que, necessariamente, aumentam também os impostos associados, como é o caso do ISP e do IVA”, acusa.
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