Polícia Judiciária realizou buscas na Câmara Municipal de Santo Tirso
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Polícia Judiciária realizou buscas na Câmara Municipal de Santo Tirso

Imagem: Diário de Santo Tirso

A Polícia Judiciária (PJ) realizou, na passada terça-feira, buscas na Câmara Municipal de Santo Tirso. O acontecimento foi hoje tornado público em reunião de câmara e o Partido Social Democrata (PSD), através de um comunicado enviado às redações, deu a conhecer a sua posição.

Para o Presidente do PSD de Santo Tirso, Ricardo Pereira, o Presidente da Câmara Municipal “agiu como se se tivesse tratado de uma mera visita para o chá das cinco de uns quantos inspetores da PJ”.

Alberto Costa tem a obrigação de vir a terreiro explicar aos munícipes o que se passa. É que já nem o pseudo-segredo de justiça, que é usado quando convém, é capaz de mascarar o odor nauseabundo que paira no ar.

Na reunião de hoje, os vereadores social-democratas lembraram ao edil que as visitas de órgãos da polícia criminal aos paços do concelho têm sido recorrentes nos últimos anos, o que em nada abona em favor das boas gentes que habitam as terras de Santo Tirso.

Há muito tempo que o PSD de Santo Tirso tem dito que muita coisa vai mal no município e repudia a normalização destas visitas das autoridades às instalações da Câmara Municipal.

Na linha do PS nacional, o atual PS concelhio opta por ignorar ou relativizar estas questões, jogando com a hipotética falta de memória coletiva. Os largos sorrisos e afagos de Alberto Costa são incapazes de disfarçar o que quase todos já perceberam e que alguns ainda relutam em querer perceber.

Muita coisa vai mal e o capital político do edil e do seu grupo esgotou. Por isso, o PSD de Santo Tirso volta a pedir a demissão formal e imediata de Alberto Costa e do executivo municipal.

O PSD enumerou ainda os casos que considera graves relativo aos últimos meses:

– O relatório demolidor da Inspeção Geral de Finanças, que aponta indícios da prática de infrações financeiras, ilegalidades e fraude nas contas do município referentes ao período de janeiro de 2015 e junho de 2018;

– O custo absurdo e inexplicável das festas de Natal;

– a discrepância de 2 milhões de euros no orçamento para 2023 que o executivo queria que o PSD de Santo Tirso ajudasse a aprovar;

– e o valor cobrado pela concessionária dos parquímetros antes da aprovação da nova tabela em sedes de Câmara e Assembleia Municipal.

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