A obra “Metáforas da água ou as naus a haver por mares nunca de antes navegados”, propriedade do Município de Santo Tirso, vai ser cedida pelo Centro de Arte Alberto Carneiro para integrar a exposição “Onde terá segura a curta vida: Camões e a vida como viagem”.
O Centro de Arte Alberto Carneiro vai ceder, a título de empréstimo, uma das principais obras do seu acervo para integrar a exposição temporária a realizar no âmbito das comemorações oficiais do 5º Centenário de Camões, que terá lugar na sede da UNESCO, em Paris, entre 11 e 21 de abril. O projeto é da autoria do arquiteto Francisco Aires Mateus e, o comissariado, de Paulo Pires do Vale, Filipa Oliveira e Anísio Franco.
A obra “Metáforas da água ou as naus a haver por mares nunca de antes navegados”, propriedade do Município de Santo Tirso, constituirá o elemento estruturante do projeto curatorial. Produzida entre 1993 e 1994, a partir de madeira de tola, mogno e ocomé, a obra materializa as principais premissas artísticas do autor, que, através da sua estreita e profunda ligação com a natureza, concebeu peças que transparecem simultaneamente simplicidade e excecionalidade.
Esta é uma obra particularmente representativa do que o artista designou como “acontecimentos-esculturas”, em que a árvore se torna linha-desenho tridimensional numa busca da transparência, da leveza e do sempre presente rigor conceptual.
Com este empréstimo, o Município de Santo Tirso reforça o seu compromisso, não só com a preservação do legado do artista, mas também com a sua divulgação, abrindo possibilidades para que as suas obras continuem a marcar presença nos circuitos internacionais de Arte Contemporânea.
Nesse sentido, ainda este ano o Município de Santo Tirso assinou um contrato de utilização da oficina do artista, localizado em S. Mamede do Coronado, que, em conjunto com a programação continuada do Centro de Arte Alberto Carneiro, pretende servir de alavanca para a criação de novos projetos que dialoguem diretamente com a obra de Alberto Carneiro.
A obra de Alberto Carneiro estará acompanhada por obras de Adrian Paci, Ângela Ferreira, Carminho, Domingos Sequeira, Graça Castanheira, Horácio Frutuoso, Jorge de Sena, José Almeida Pereira e Mário Linhares. Depois de Paris, a exposição irá rumar a Lisboa, onde estará de 10 de junho a 6 de setembro na Biblioteca Nacional de Portugal.
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