O Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC) de Santo Tirso inaugurou na passada sexta-feira, 27 de outubro, uma exposição de Pedro Tudela, artista plástico e professor auxiliar da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Em “R!™0”, que ficará patente até 18 de fevereiro, o autor apresenta uma desconstrução da repetição presa às rotinas diárias
“R!™0” convida os observadores a considerarem como as próprias vidas estão imersas em padrões repetitivos. Esta repetição, que marca a vida moderna, apresenta-se também como uma sinfonia monótona que marca um tempo e embala a atualidade.
A exposição, composta por 11 obras, explora, por isso, o tempo como um conceito multifacetado, repleto de tensões, ciclos e mudanças inesperadas. A repetição é subvertida, despojada do seu caráter material e transformada num objeto de contemplação, provocando uma análise crítica das rotinas.
Com foco na noção de tempo e ritmo, a exposição alude também à urgência da crise ecológica. Mergulhando profundamente no reino do tempo cadenciado, a exposição oferece uma exploração artística enraizada na perceção do tempo como uma dança incessante e repetitiva. Cada peça revela-se uma “nota sonora” de uma partitura visual que ecoa os ritmos subjacentes das vidas contemporâneas.
Biografia
Pedro Tudela nasceu em Viseu, em 1962, e vive no Porto. Licenciou-se em Pintura pela Escola de Belas-Artes do Porto, em 1987. Atualmente é artista plástico e professor auxiliar da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto.
Trabalha com som e múltiplos media para explorar a plasticidade, em instalações, performances e cenografia. Fundou, juntamente com Miguel Carvalhais, o projeto multidisciplinar @c. Expõe individual e coletivamente com regularidade, em Portugal e no estrangeiro, desde o início da década de 80. Encontra-se representado em museus, coleções públicas e particulares.
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