Esta exposição faz uma revisitação de algumas das primeiras séries de esculturas em ferro e pedra de Cristina Ataíde, confrontando-as com peças atuais que a artista tem desenvolvido no contexto de uma observação atenta e cuidada da Natureza.
Ao longo de um surpreendente corredor, com 70 metros de comprimento, uma escultura feita especificamente para o local propõe uma caminhada por entre pequenos detalhes de uma natureza que a maioria das pessoas muitas vezes desconhece e que sempre as surpreende.
Em todas as restantes salas do museu, desenhos e esculturas interrelacionam-se, sem uma cronologia visível, mas criando fortes relações entre si e permitindo conexões entre o material e o espiritual, e onde se sente o impulso de viajante de Cristina Ataíde, sempre presente no seu trabalho.
No final de todo o percurso expositivo, o visitante será chamado a participar ativamente numa peça, num local específico que vai ocupando um muro granítico que ladeia o espaço exterior.
Natural de Viseu, Cristina Ataíde reside em Oeiras e trabalha em Lisboa, encontrando-se representada em diversas coleções públicas e privadas, designadamente no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Caixa Geral de Depósitos, Museu de Arte Contemporânea Unión Fenosa (Corunha, Espanha), Biblioteca do Vaticano (Roma) e Museu Afro Brasil (S. Paulo), entre outras.
Ao longo da sua carreira artística, Cristina Ataíde foi, ainda, distinguida com vários prémios em Portugal e no estrangeiro.
A exposição “Respiração Boca a Boca” ficará patente no MIEC até ao próximo dia 18 de setembro.
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