Diário de Santo Tirso Notícias do concelho de Santo Tirso
A candidata à Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos fez ontem a apresentação oficial da sua candidatura. No final prestou declarações aos jornalistas.
Propostas para S. Tomé de Negrelos: “As minhas propostas e o que eu gostaria de ver diferentes, efetivamente que esta vila volte a ter vida, que as nossas associações voltem a estar envolvidas na vila de S. Tomé de Negrelos e que lhes sejam dadas as condições que precisam para isso mesmo. É evidente que temos mais propostas e mais dentro do nosso projeto político que a seu tempo irão ser todas apresentadas aos negrelenses para que eles depois decidam se realmente querem a mudança ou se querem continuar como estão”.
Investimento na freguesia: “O investimento que foi feito que se nota, a obra é visível a toda a gente, agora o que eu acho é que a obra não pode ser só para alguns, as coisas que se fazem não podem beneficiar só algumas pessoas. Portanto quando eu vejo efetivamente uma estrada muito bonita, os seus jardins arranjados muito bem mas depois quando andamos de porta em porta vemos caminhos de terra quase que nem se consegue andar, caminhos sem limpezas sem um mínimo de cuidado, para não falar, como já disse há bocadinho nas pessoas que não têm água e saneamento portanto eu acho que é uma questão de prioridades. Não se nega o que foi investido nesta terra, já deveria ter sido há mais tempo, os negrelenses merecem e a vila de Negrelos merece também”.
Melhores condições para os negrelenses: “É preciso cativar os nossos jovens a ficarem em S. Tomé de Negrelos, eles são o futuro desta vila portanto temos que os cativar e ficar cá para isso é preciso que haja habitações, mais e melhores para que eles possam constituir família cá, criarem as suas famílias, seguirem a vida deles na nossa terra para que se possa mudar esta tendência que é de os nossos jovens saírem da nossa terra porque não conseguem fazer nada cá”.
Perda populacional drástica nos últimos 10 anos: “Não se pode dissociar uma coisa da outra, não se pode tirar S. Tomé de Negrelos do resto do país como é evidente. Mas eu penso que S. Tomé de Negrelos tem uma belíssima escola, esta escola que cá estamos, tem um excelente infantário portanto nós temos condições para pôr as nossas crianças no infantário, para por as mais velhinhas numa boa escola, temos que criar o resto. Temos que criar habitações temos que criar vida nesta vila, temos que incentivar, claro que tem que ser investimento privado em muitas situações como é óbvio mas tem que ser incentivado também pela junta de freguesia e têm que ser as pessoas que querem fazer alguma coisa por esta terra têm que ser acarinhada e têm que ser ajudadas para poderem fazer e essas pessoas estão por trás de muitas associações que noutros tempos áureos nesta terra eram muito vivas e muito ativas”.
Apoio às associações: “O apoio às associações a todos os níveis não só financeiro mas também em muitas outras coisas que podemos ajudar é uma das prioridades da minha candidatura”.
Estratégia para as eleições: “A minha estratégia é muito simples, eu já ando e vou continuar a andar na rua porta a porta, a falar com cada negrelense. São eles que me vão dizendo o que acham da sua terra, o que está bem e o que está mal. Os que entendem que está tudo bem e que não é preciso fazer mais nada por S. Tomé de Negrelos, façam o favor de continuar a votar em quem se recandidata. Se as pessoas acham que realmente se pode fazer mais e melhor pela nossa terra eu estou pronta para trabalhar, podem contar comigo e com a minha equipa para isso”.
Lar em S. Tomé de Negrelos: “É evidente que nós estamos a ficar com uma vila muito envelhecida, nós e o país inteiro, cada vez há mais pessoas idosas nas terras das pessoas portanto isso é uma mais valência que temos mesmo de pensar porque efetivamente muitas famílias não têm onde deixar os seus séniores e portanto eu penso que com alguma boa vontade e com muito trabalho conseguiremos também ter um lar residencial em S. Tomé de Negrelos. É óbvio que muitos vão dizer porque prometer por prometer, não, é uma necessidade, toda a gente vê, vamos tentar, vamos trabalhar para que se possa conseguir fazer”.
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