O grupo Polopiqué fixou um salário mínimo de 700 euros para 2021, acima do previsto pelo governo. A decisão da empresa, liderada por Luís Guimarães, afeta diretamente cerca de 550 trabalhadores das várias empresas.
A Polopiqué é líder na indústria têxtil de vestuário, com uma faturação em torno dos 110 milhões de euros. Tendo nascido em 1996 e domina todas as fases do processo produtivo têxtil, desde a fiação, passando pela tecelagem e ultimação, até à confeção e comercialização de produtos finais de segmento de alta qualidade.
Em março do ano passado, aquando do primeiro confinamento geral, com a produção quase parada sem encomendas ou com encomendas suspensas, a Polopiqué decidiu entregar um cabaz de bens alimentares a todos os trabalhadores (cerca de mil) diretamente em casa, para evitar a necessidade de deslocação a supermercados e hipermercados quando ainda não havia informação sobre as fontes de contágio de Covid-19.
Além do salário mínimo de 700 euros para todos os trabalhadores e do seguro de saúde e de vida para os trabalhadores, cônjuges e dependentes, além de uma cantina que tem almoços a um valor simbólico de 1€, a Polopiqué também avalia anualmente a distribuição de uma percentagem de lucros registados.
As contas de 2020 não estão fechadas, mas a Polopiqué quer crescer em 2021, e espera que o novo confinamento não tenha as mesmas consequências registadas no ano passado, particularmente a suspensão de encomendas. E garante que vai continuar a investir.
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