O Ministério da Administração Interna concluiu que os militares da GNR e os agentes da Proteção Civil que foram ao terreno acorrendo ao incêndio no canil da agrela não cometeram infrações.
O inquérito constatou “não haver indícios da prática de qualquer infração disciplinar por parte dos guardas da GNR e dos agentes da Proteção Civil no incêndio na serra da Agrela”.
Eduardo Cabrita, ministro que tutela esta área “determinou também o envio do relatório final da IGAI às ministras da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, e da Agricultura, Maria do Céu Antunes, a fim de equacionarem a necessidade de identificação de eventuais responsabilidades do veterinário municipal no incêndio que atingiu dois canis”. O documento será ainda enviado à Procuradora-Geral da República.
Os militares da GNR foram acusados de impedir o auxílio aos animais. A Guarda esclareceu, então, que “as consequências trágicas do fogo não tiveram qualquer correspondência com o facto de a Guarda ter impedido o acesso ao local por parte dos populares”, uma vez que “a essa hora já tinham sido salvos os animais que foi possível salvar”.
Após o incêndio, a Câmara de Santo Tirso abriu um processo disciplinar ao veterinário municipal e suspendeu-o de funções, mas não temos conhecimento do resultado das averiguações internas feitas pela Autarquia. Como consequências foi ainda retirado o pelouro da área animal ao vereador José Pedro Machado.
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