Joaquim Faria, 40 anos, com formação nível IV técnico bombeiro, é reconhecido o seu trabalho como presidente da Associação de Moradores do Complexo Habitacional de Ringe, assim como mais de 20 anos de trabalho e colaboração com os Bombeiros Voluntários. O Diário de Santo Tirso entrevistou o Presidente da Junta de Freguesia de Vila das Aves onde abordamos questões sobre o seu trabalho como Presidente da Junta, a sua vida pessoal e a pandemia.
Diário de Santo Tirso: Que balanço faz dos últimos 3 anos como presidente da Junta de Freguesia de Vila das Aves? Considera que tem feito um bom trabalho?
Joaquim Faria: Três anos passaram a voar. O balanço é muito positivo, tendo em conta que, em pouco tempo de trabalho à frente dos destinos da Junta de Freguesia de Vila das Aves, conseguimos resolver muitos problemas que já vinham a ser reivindicados pela população há muitos anos. E dou, a título de exemplo, a concretização da primeira fase dos passeios da Barca, a requalificação do muro do antigo cemitério, a reparação de muitos dos passeios que estavam em estado lastimoso, estamos a acabar com todas as ruas em terra, colocamos saneamento em zonas onde não existia. Reforçamos as limpezas nos arruamentos e nos cemitérios, estabelecemos parcerias com algumas entidades locais, por forma a idealizarmos novos projetos em comum, como por exemplo, a criação do Parque de Lazer em frente ao edifício sede da Junta de Freguesia, que, em acordo com uma imobiliária, conseguimos criar um espaço, aprazível para todos. Conseguimos, assim, criar ali um espaço central, onde as pessoas podem descansar, conversar e relaxar.
É bom recordar também, que ao nível dos Recursos Humanos, este executivo conseguiu ingressar todos os funcionários da Junta no quadro da Função Pública. Saliente-se que apenas dois funcionários estavam enquadrados. Todos os restantes vinham de contratos sucessivamente renovados. É importante lembrar isto, porque nos preocupamos com o bem-estar também daqueles que colaboram connosco. Foi nossa preocupação garantir-lhes uma estabilidade profissional, pessoal e motivacional. Neste prisma ainda, saliento o facto de lhes termos comprado equipamento adequado para trabalhar, como fardas, impermeáveis, botas, enfim… material que lhes possa dar todas as condições de trabalho e toda a dignidade. Compramos ainda um carro de limpeza, para ajudar a acelerar o processo e assim, permitir, em menos tempo, termos mais ruas limpas. E claro, que dentro de muitas outras coisas que vamos fazendo, que aos olhos da população não são tão visíveis. Como o apoio consecutivo que damos, como a cedência da carrinha da Junta de Freguesia para quem a solicita. O facto de termos uma equipa de voluntários que, vai a casa de quem solicita os serviços, fazer entregas de mercearia, medicação, etc…
E, finalmente, como bandeira da nossa campanha, vamos finalmente ter em Vila das Aves a creche e o infantário, que em tempos, encerrou portas. Uma promessa nossa, deste executivo, e que está neste momento a andar. O processo já tem luz verde da Segurança Social, e através de uma IPSS, neste caso, através da Associação de Ringe, tencionamos abrir, em setembro.
Por último, quero acrescentar a construção do Parque do Verdeal. Um investimento por parte da Câmara Municipal de Sato Tirso, de 1,8 milhões de euros que vai satisfazer um programa que assenta nos seguintes objetivos: conceber uma estrutura verde de acesso público, multiusos, diversa e inclusiva; promover a conectividade natural e social; estimular a biodiversidade local pela preservação e plantação de núcleos de árvores (maioritariamente autóctones) resilientes e inspiradores para boas práticas de gestão florestal; ligar as freguesias de Vila das Aves e S. Tomé de Negrelos com novo atravessamento do rio Vizela, estimulando a requalificação urbana nas interfaces do parque. O projeto irá, por isso, envolver a criação de passeios pedonais e cicláveis e espaços multiusos. Serão criados bancos, com oportunidades dos visitantes se sentarem, e uma ponte-passadiço que facilitará a junção dos dois lados do rio. Uma obra que, pelo que sabemos, está apenas à espera do visto do Tribunal de contas para poder arrancar, efetivamente no terreno.
Por isso, o balanço que faço é sim, muito positivo. Mas é importante referir, que todo o bom trabalho que temos desenvolvido, tem sido sempre em articulação com a Câmara Municipal de Santo Tirso. Graças à estreita proximidade existente, conseguimos estabelecer um diálogo salutar e profícuo, que nos ajuda a priorizar os problemas. E aqui, nunca é demais referir que, com a entrada do atual presidente, Dr. Alberto Costa, foi implementada uma nova dinâmica de planeamento e de trabalho, que capacitou todas as Juntas de Freguesia com mais verbas para obras, como o facto de se pretender terminar com todas as ruas em terra. Possivelmente não iremos terminar com todas neste mandato, mas estou certo que num breve trecho conseguiremos terminar. A Câmara Municipal de Santo Tirso tem sido fundamental para a exequibilidade dos nossos projetos, a quem estamos gratos, por todo o apoio dado até ao momento.
Contudo, ambiciosos que somos, reconhecemos que ainda há muita coisa por fazer. Mas estamos atentos e a todo o tempo, paulatinamente, iremos fazer de Vila das Aves, uma freguesia ainda mais apetecível, para se estar, para se viver e para se trabalhar.
DSTS: Como encontrou a junta de freguesia em 2017, quando venceu as eleições?
Joaquim Faria: Como em tudo na vida gostamos de ter as coisas à nossa maneira, com tudo organizado de acordo com os nossos ideais. Após as eleições existiu um grande trabalho de reorganização, estratégia para o futuro e planeamento. Como é público, o anterior executivo da Junta Freguesia “alugou” a Quinta dos Pinheiros ao CDAVES SAD por 100 Mil Euros por um tempo de 25 anos. E esse mesmo anterior executivo teve a opção de gerir os 25 anos em apenas 15 dias. Nós, não pudemos usufruir de qualquer valor desta verba para podermos aplicar no nosso mandato. O que nos obrigou a fazer uma gestão muito rigorosa de verbas existentes.
Por outro lado, o facto de os funcionários da junta de freguesia não terem sido avaliados nos últimos 10 anos para a sua progressão na carreira, fez com que, logo no início do nosso mandato, tivéssemos concentrados na resolução deste assunto, e mais uma vez, tivemos que resolver a situação de precariedade da maioria deles. E tudo isto envolveu verbas. Pois ao regularizar todas estas situações, quer de Progressão de Carreira dos já vinculados, como os que legalmente ainda não estavam enquadrados, fez com que houvesse um aumento nos seus rendimentos mensais. Essa medida causou um impacto no nosso orçamento, pelo inerente aumento de despesas fixas.
DSTS: Quais são as principais intervenções que a junta de freguesia tem feito e as principais bandeiras?
Joaquim Faria: Temos primado por obras básicas, mas com muito significado para os avenses. Relembro, uma vez mais, a conclusão das ruas em terra. Obras que beneficiam todos os moradores dessas mesmas ruas. E estamos a falar de várias. Logo, há uma abrangência muito significativa. Nunca me hei de esquecer da primeira intervenção que fizemos. Foi na rua Prof. Mário Figueiredo e na Rua de Longal. Foram ruas onde, durante anos os moradores reclamavam por uma intervenção. Pois as constantes inundações em dias de chuva provocavam muitos danos. Nós entramos e conseguimos, junto com a Câmara Municipal, resolvê-la em seis meses. Também procedemos à instalação de umas casas de banho no Novo Parque Amieiro Galego. Um equipamento que já vinha sendo solicitado pelos frequentadores deste espaço verde e que nós, executivo, achávamos ser importante para o desenvolvimento do parque. Por outro lado, também, nunca é demais referir os eventos que trouxemos, pela primeira vez à nossa freguesia. Falo de iniciativas, quer organizadas por nós, ou por parceiros, mas que apoiamos. Recordo aqui, o Ralli Sprint; o Aves Fest, o Mark It; Corrida de Carrinhos de Rolamentos; entre muitos outros. Mantivemos outras iniciativas e reforçamos até as festas já tradicionais, como as Festas da Vila, S. João das Fontaínhas; Aves em Natal, a Corrida Aves em Movimento, o assinalar do Aniversário da Vila, entre muitos outros. E a nível cultural, é também muito importante destacar o facto de, em estreito diálogo com a Câmara Municipal de Santo Tirso, conseguirmos ver no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves, espetáculos e iniciativas de excelência, e sempre com casa cheia. O que nos orgulha, porque faz com que a população, não só de Vila das Aves esteja bem servida, mas também, porque serve de atrativo para a população circundante, o que ajuda simultaneamente a desenvolver o comércio local e a projetar a freguesia, não só no nosso concelho, mas em todo o mapa nacional.
DSTS: Alberto Costa, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, tem sido elogiado por diversos presidentes de junta por ter sido colaborante com as juntas de freguesia e por ter disponibilizado verbas para que sejam as próprias juntas a gerir essas verbas. Em Vila das Aves o tratamento tem sido desta forma e partilha do elogio referido?
Joaquim Faria: Sem dúvida alguma. Como já disse anteriormente o presidente Dr. Alberto Costa trouxe outra dinâmica de gestão da autarquia. E quando essa dinâmica serve para ir ao encontro das necessidades dos munícipes, então cá estamos nós, Presidentes de unta para podermos fazer a nossa parte. E só assim, com a junção destas sinergias é que conseguimos ir ao encontro das necessidades dos Avenses.
O Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Dr. Alberto Costa tem estado sempre disponível para atender aos pedidos da nossa freguesia e tem estado de perto, no terreno a acompanhar toda a evolução e estratégia definida pelo executivo da Junta de Freguesia. Sabemos que não se pode resolver tudo momentaneamente, mas com a capacidade de planeamento e execução que o caracteriza, sei que dentro de pouco tempo, conseguiremos erradicar problemas básicos e simples que durante anos foram ignorados e que agora são de intervenção urgente.
DSTS: Qual o feedback que tem ouvido por parte das pessoas em Vila das Aves?
Joaquim Faria: O feedback tem sido muito positivo. Não estou aqui para agradar as pessoas, nem trabalhamos para ter umas “palmadinhas nas costas”. Trabalhamos para as pessoas e pela população. Não foi à toa, que pretendemos abrir um GIP – Gabinete de Inserção Profissional, em Vila das Aves. É nosso brio trabalharmos com toda a prontidão. Queremos facilitar a vida das pessoas. Ajudando-as a desburocratizar processos. Queremos fazer o bem. Primamos por um serviço bem feito, de uma forma clara e eficaz. Obviamente que nem tudo nos é possível. Mas dentro do que estiver ao nosso alcance, vamos sempre lutar por um excelente serviço público. Sobretudo, ouviremos, sempre, mas sempre, todos os Avenses.
DSTS: O que falta fazer em Vila das Aves para se tornar uma freguesia mais desenvolvida, mais atrativa e mais relevante no panorama da região?
Joaquim Faria: Vila das Aves já é para nós, um ponto atrativo na região. Falta sem dúvida o arranque da construção do Parque do Verdeal que em muito irá dinamizar a nossa freguesia. Falta requalificar o centro de Vila das Aves bem como as ruas adjacentes que durante anos foram esquecidas e não sofreram qualquer melhoramento no piso. Penso que com essa requalificação e definição de vias internas e vias externas conseguiremos desenvolver muito mais a freguesia e torná-la mais atrativa e uniforme. Melhorar o sistema de mobilidade.
DSTS: Faltam apenas alguns meses para as próximas eleições autárquicas. Vai ser de novo candidato à junta de freguesia de Vila das Aves?
Joaquim Faria: É certo que estamos na reta final. Estamos em ano de eleições autárquicas. O futuro o dirá. Da minha parte, estou claramente disponível para continuar com este projeto que iniciei há pouco mais de três anos. Pois o caminho faz-se caminhando, e eu, enquanto avense e enquanto Presidente de Junta, quero ver ainda mais projetos que estão a ser trabalhados para futuro, serem concretizados. Satisfazia-me plenamente continuar a ajudar a desenvolver e fazer crescer Vila das Aves. Da minha parte, estou disponível para trabalhar em prol dos avenses. Por isso, não posso negar que teria muito gosto em continuar este projeto. Sabemos que não é em quatro anos que conseguimos fazer tudo. Mas com um trabalho de continuidade, estou certo que chegamos lá. No entanto, não sou eu que decido sozinho. Estou disponível naturalmente para isso. Ao longo da minha vida sempre dei de mim aos outros e certamente que, se for recandidato, conto novamente com os Avenses para me apoiarem nesta caminhada.
DSTS: Conseguiu recuperar a junta de freguesia de Vila das Aves depois de 16 anos de gestão por parte do PSD, primeiro com Carlos Valente (2001-2013) e depois com Elisabete Roque Faria (2013-2017). Como conseguiu essa vitória?
Joaquim Faria: Com trabalho. Com muito trabalho, dedicação, resiliência e empenho. Nada é por acaso. Não existe nenhum manual para se saber lidar com estas situações. Quem me conhece sabe que me dedico e que não sou uma pessoa de grandes protagonismos. A vitória não foi só minha. Mas deveu-se a toda uma equipa que acreditou que era possível fazer mais e melhor pela nossa terra e de uma forma humilde e séria.
DSTS: Como se concilia a vida pessoal com a vida profissional, sendo presidente da junta de freguesia de Vila das Aves, presidente da associação da Associação Moradores Complexo Habitacional de Ringe e estando ainda envolvido nos Bombeiros de Riba d’Ave?
Joaquim Faria: Neste momento já não sou presidente da Associação MCH Ringe. Foram 21 anos de muito trabalho e sacrifício. Congratulo-me de todo o trabalho que foi feito e da obra que já foi realizada. Aqui, tenho que agradecer a todos que até à data me ajudaram e acreditaram em mim para conseguir fazer muito do que foi feito.
Naturalmente a família por vezes sofre com esta nossa entrega em prol dos outros. Pois as responsabilidades são muitas e temos que nos aplicar para que nada falhe. Mas até hoje o apoio e a compreensão da família são o pilar para que consiga ter sucesso nos projetos onde me incluo.
Não sou pessoa de dormir muito. Daí, uma vantagem a meu favor. Gosto de trabalhar e de fazer acontecer. Dou muito de mim aos outros. E assim, consigo gerir bem os meus tempos e todas as tarefas, onde a principal passa pelo planeamento, pela organização e pela confiança integral em toda a equipa que me acompanha. E quando profissionalmente fazemos o que gostamos, pouco ou nada custa o muito que temos de fazer. O nosso dia a dia, deixa de ser monótono, quer seja nos Bombeiros de Riba de Ave ou na Junta de Freguesia, pois o mais importante é sempre saber que podemos fazer a diferença na vida das pessoas e no quotidiano dos nossos concidadãos.
DSTS: Dentro das suas competências e possibilidades, como tem a junta de freguesia de Vila das Aves apoiado a população para ajudar as pessoas a minimizar os efeitos da pandemia de COVID-19?
Joaquim Faria: Infelizmente temos um vírus que se chama Covid-19, que assolou, não só o nosso País, mas todo o Mundo. A vida parou. A economia quebrou. As pessoas ficaram em casa. Muitas sem trabalho, outras sem famílias… Mas dentro deste panorama, permita-me que vos deixe uma nota. O nosso concelho de Santo Tirso é um exemplo, no que toca às questões desta pandemia. A Câmara Municipal de Santo Tirso foi dos primeiros concelhos a montar Hospitais de Campanha. A implementar os primeiros testes à Covid-19, com a criação de Centros de Rastreio, para dar resposta à fase de mitigação da pandemia em Portugal e aliviar a pressão sobre os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Neste momento tem um Centro de Vacinação Municipal já em funcionamento, com condições de excelência para a vacinação da população, tanto a nível de segurança quanto de conforto, instalado na Fábrica de Santo Thyrso. Poucos municípios apresentam estas condições. E aqui, deixe-me tirar o chapéu ao nosso presidente da Câmara, Dr. Alberto Costa, por ter conseguido “puxar” para o concelho de Santo Tirso, valências de extrema importância para a população, sobretudo nesta altura. Outro exemplo, foi o apoio que deu aos comerciantes locais. O Dr. Alberto Costa teve o cuidado e a sensibilidade de perceber as dificuldades que os comerciantes passam, e desta forma, conseguiu rapidamente, solucionar este problema com um programa “Pôr à Mesa”, com entregas de refeições, em casa, com serviço Takeaway. Queria, assim, deixar aqui, publicamente, o meu apreço pela sensibilidade do nosso Presidente da Câmara sobre todas estas questões de colocar as pessoas, em primeiro lugar.
Por aqui, em Vila das Aves, estivemos sempre atentos às necessidades mais prementes da população, nomeadamente dos mais idosos e/ou carenciados. Foi a pensar neles, que implementamos diversas medidas de apoio, como o «Nós vamos por si», em que ajudamos aqueles que não podiam sair de casa, a aviar receitas de farmácia, nas compras de supermercado ou até levar comida de takeaway. Também fomos desafiados pela CMST e conseguimos colocar de pé um Hospital de Campanha na Vila, que felizmente, nunca foi necessário. Distribuímos também máscaras solidárias, por uma grande parte dos lares da Freguesia. Apoiamos o Lar Familiar da Tranquilidade, assegurando a distribuição de refeições do Serviço de Apoio Domiciliário, o que permitiu libertar funcionários para tarefas internas e também ajudou a que o risco de contágio para os utentes internos fosse muito mais reduzido.
Todas estas medidas/iniciativas, tiveram o apoio de dezenas de voluntários e de algumas empresas locais e próximas (a quem pessoalmente e em nome do executivo, mais uma vez agradeço) que se associaram a nós, quer contribuindo com ofertas ou cedências de material, quer contribuindo com mão-de-obra e tempo, para que estas medidas de apoio tivessem impacto para tantos avenses.
Deixe-me acrescenta que, em tempos difíceis como aqueles que atravessamos, foi com orgulho que vi dezenas de pessoas e empresas, avenses e não só, a demostrarem um enorme altruísmo e solidariedade.
DSTS: O governo e as autoridades de saúde nacionais têm feito um bom trabalho na gestão da pandemia?
Joaquim Faria: Como disse anteriormente a pandemia assolou o Mundo. Foi tudo novo. Aprendemos a viver de forma diferente e com muitas restrições. Acredito que o Governo esteja a fazer o melhor que pode. Já fomos aliás, exemplo de boas práticas referenciado, em muitos países. Contudo, o Governo não pode por si só fazer tudo. Compete a cada um de nós, atuarmos com todas as diretrizes que nos são emanadas. Se não, de que valem as restrições impostas pelo Governo, se nós não cumprirmos com as regras?
Quem governa, tem de tomar decisões. E acredito que as decisões tomadas até agora, têm sido sempre no sentido de tentar equilibrar, por um lado a saúde e por outro, a economia. Não tem sido fácil. E quem lidera está sempre sujeito a críticas. Nunca se agrada a todos. Mas, ou salvamos vidas, ou mantemos os negócios abertos. É difícil? É! Mas penso, que o que têm feito, tem sido o melhor por cada um de nós. Não são decisões nada fácies e que certamente não gostaríamos nós de as ter de tomar. E a verdade é que os números têm baixado bastante. Portanto, as decisões, têm dado frutos positivos. Porque não podemos só pensar nas questões económicas, mas daqueles que, com este vírus, perderam os seus familiares.
DSTS: Que mensagem gostaria de deixar a todas as pessoas de Vila das Aves?
Joaquim Faria: Queria deixar uma mensagem de esperança e agradecimento por me terem dado o privilégio de servir os Avenses durante estes anos. Que acreditem que todo o esforço que eu, e a equipa que me acompanha, temos feito tudo o que podemos fazer, em prol da população. Quem me conhece, sabe, que sou humilde e genuíno. Não sou de protagonismos. Não ando a gabar-me por aí a mostrar o que fazemos. Mas acreditem, que quatro anos, são poucos para se realizar determinados sonhos. Temos sonhos ambiciosos e planeados. E estou certo que, com o vosso apoio, e com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso, ainda vamos realizar muitos sonhos juntos. A estrada é longa, mas juntos conseguiremos trilhar todos os caminhos até à vitória. A Junta de Freguesia tem sempre as portas abertas e da minha parte e da parte de todo o executivo, podem contar sempre com uma mão e uma palavra amiga. Estaremos disponíveis, para continuarmos, com a Câmara Municipal de Santo Tirso, a melhorar e desenvolver Vila das Aves.
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