A deputada na Assembleia da República, Ana Mesquita, eleita pela CDU, esteve ontem em Santo Tirso onde se reuniu com a administração do hospital de Santo Tirso com o objetivo de conhecer a situação e capacidade de resposta desta unidade, bem como as medidas em curso para recuperar atrasos na resposta do SNS decorrentes da situação epidemiológica vivida ao longo do último ano
À saída da reunião Ana Mesquita prestou declarações ao Diário de Santo Tirso.
Balanço da reunião: “O PCP pediu esta reunião para ter conhecimento de uma série de processos que estão em curso relativamente ao centro hospitalar quer nomeadamente em relação ao processo das obras quer em relação aquilo que é o ponto de situação dos trabalhadores e também naturalmente aquilo que é a recuperação dos atos médicos na sequência da COVID-19 e portanto nós fizemos este pedido de reunião para obter informações”.
Situação dos trabalhadores: “Em relação aos trabalhadores preocupa-nos muito o fim dos chamados contratos com a vida da saúde que tem portanto um prazo a terminar e nós sabemos que os trabalhadores já começaram a receber cartas no sentido de não haver essa renovação porque não é possível e viemos precisamente também questionar o que é que iria suceder. Foi-nos informado que o esforço da administração neste momento é no sentido de garantir que haja uma contratação por termo incerto desses mesmos trabalhadores e que para além disso naturalmente há outras necessidades já sinalizadas ao governo como a contratação para o quadro portanto sem termo nomeadamente de enfermeiros e de auxiliares de que há ainda várias carências e portanto esta é uma situação que nós questionarmos também ao Governo exatamente como é que vai ser resolvida esta carência de trabalhadores das várias profissões da saúde porque evidentemente são fundamentais para dar aqui uma melhor resposta aos utentes desta região”.
Obras no hospital: “Em relação às obras daquilo que nos foi possível perceber, houve aquele procedimento que foi aberto e que ficou vago em dezembro quando não teve candidatos que pudessem preencher a possibilidade de fazer as obras previstas. Entretanto a administração aumentou o valor lançado a concurso e o concurso terminou agora muito recentemente e portanto não há informação sólida do que é que vai acontecer mas daquilo que tivemos informação a perspetivar é que efetivamente o procedimento possa avançar e se tudo correr bem, vamos a ver mas isto não é ainda definitivo, Ss as obras conseguem ainda arrancar este ano. Nós gostaríamos que assim fosse porque de facto é preciso haver uma requalificação há muito tempo que se coloca em relação a essa situação”.
Atrasos nas listas de espera: Aquilo que também nos preocupa muito é com a COVID-19. Naturalmente houve uma série de atos médicos que não puderam ser realizados por virtude das contingências no funcionamento hospitalar e aquilo que nos foi dado a entender era que nas várias especialidades que já estavam a ser recuperadas as listas de espera para os valores dentro dos tempos máximos permitidos e que mantêm se apenas ainda uma situação por resolver. Ao nível da cirurgia de ortopedia que é onde está a situação ainda mais complicada e agora com o próprio retomar dos centros de saúde com as novas sinalizações naturalmente há mais gente a engrossar as filas de espera. As listas de espera e portanto o que consideramos é que tem de haver aqui uma resposta que valorize valorize o Serviço Nacional de Saúde que permita que a resposta aos utentes quer de Santo Tirso quer de Famalicão seja a melhor possível e portanto tudo faremos e o PCP fará esse questionamento para garantir que existem efetivamente essas condições para que os utentes da região tenham a resposta que merecem com toda a qualidade uma vez que o empenho dos profissionais não tem faltado e portanto consideramos que todo o esforço tem de ser feito para que as condições materiais possam melhorar. Essa resposta ser ainda de maior qualidade”.
Continuação da luta do PCP: “Nós estamos sempre na luta, aliás estivemos neste processo quando houve esta questão do acesso das saídas e das entradas aqui este circuito sempre colocámos esta questão, era prioritária e foi resolvida felizmente mas naturalmente enquanto não houver aqui um aproveitamento maior que possibilite todas as condições de conforto em termos de serviço público nós não desistiremos. É uma luta de há muito tempo que continuaremos a travar com certeza ao lado e em benefício da população Tirsense”.
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