O II Workshop de Participação Pública da Associação de Municípios Corredor do Rio Leça decorreu hoje no Museu Internacional de Escultura Contemporânea. Durante toda a manhã, os participantes tiveram oportunidade de debater e desenvolver ideias para melhorar o Rio Leça.
Esta manhã, o auditório do Museu Internacional de Escultura Contemporânea recebeu o segundo workshop do ano da Associação de Municípios Corredor do Rio Leça. Em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o II Workshop de Participação Pública sobre o Rio Leça decorreu no âmbito do programa LIFE-TA.
Santo Tirso tomou posse em janeiro da presidência do conselho executivo da Associação de Municípios Corredor do Rio Leça. O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, é, assim, também presidente do órgão executivo da Associação.
Foi neste contexto de representação dupla que Alberto Costa deu as boas-vindas a todos os inscritos no workshop. Com casa cheia, o presidente explicou que o LIFE-TA será uma das prioridades para 2025, já que é uma peça fundamental para a consolidação da atuação da Associação no território da sua bacia hidrográfica.
“Necessitamos de boas ideias e nada melhor do que recolher ideias através da participação pública, que é o que estamos hoje aqui a fazer: este é um dos vários Workshops Participativos para incluir o máximo de medidas de ação identificadas pela população, e aumentar as possibilidades do seu financiamento e execução”, explicou o presidente.
“Se este processo correr bem, teremos uma excelente oportunidade de candidatar a Associação a um projeto ainda mais ambicioso, o LIFE- SIP, que poderá financiar as melhorias no Leça com um horizonte de 10 anos”, acrescentou ainda.
António Santos, chefe da Divisão de Planeamento e Informação da APA, disse também algumas palavras para finalizar a abertura do evento, antes de passar a palavra a Artur Branco, diretor executivo da Associação. Arrancando com o workshop propriamente dito, Artur Branco começou por fazer uma pequena contextualização da Associação, do projeto LIFE-TA e das medidas do Plano de Gestão de Região Hidrográfica.
Os participantes foram, de seguida, divididos em três grupos. O primeiro ficou com o tema “Monitorização e Conhecimento”, debatendo como melhorar o conhecimento sobre o Rio Leça. Ao segundo coube o tema “Infraestruturas Verdes e Reabilitação”, analisando como reabilitar o Rio de forma sustentável. Já “Uso Eficiente no Turismo” foi o tema atribuído ao terceiro grupo, que se ocupou a trocar ideias sobre como pode o turismo valorizar o rio de forma eficiente.
Todos os contributos propostos e debatidos nestes Workshops de Participação Pública têm como finalidade, tal como esclareceu Alberto Costa, ser integrados na aplicação do projeto LIFE-TA. Desta forma, a população pode contribuir ativamente para o trabalho de proteção do Rio Leça.
O projeto LIFE-TA insere-se no Programa LIFE, um instrumento financeiro europeu para o ambiente e a ação climática, com vista a contribuir para a biodiversidade e conservação da natureza, bem como para a transição para uma economia sustentável, circular, climaticamente neutra e resiliente. Os projetos TA são projetos categorizado como de assistência técnica, e os SIP são projetos estratégicos integrados.
O Corredor do Rio Leça estende-se por 48 quilómetros (a totalidade do percurso hidrográfico do Rio Leça), abrangendo uma população de cerca de 500 mil pessoas. Constituída em 2021 pelas autarquias de Santo Tirso, Valongo, Maia e Matosinhos, a Associação de Municípios Corredor do Rio Leça tem como objetivo a despoluição, reabilitação ecológica e valorização paisagística, cultural e socioeconómica de todo o território do corredor verde do Leça.
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