Carlos Alves, candidato à Câmara Municipal de Santo Tirso pela coligação Valorizar +, esteve hoje em visita à empresa Riluc. No final prestou declarações aos jornalistas.
Balanço da visita: “Estas visitas são sempre muito positivas. Primeiro porque nós vimos aprender, vimos perceber a realidade daquilo que é, neste caso das empresas e da maneira como elas funcionam e ver quais são as necessidades do que é que elas precisam, de um de um projeto que possa fazer parte de um projeto para a Câmara Municipal possa ser de interesse para todos e portanto nesse sentido como a gente vem aprender vem valorizar aquilo que temos é sempre positivo”.
Principais dificuldades: “Dificuldades têm poucas até porque é uma empresa que trabalha com o mercado externo e portanto felizmente não têm sentido a crise mas aquilo que eles pretendem e que é aquilo que a gente também já tenham auscultado outros empresários que nos têm dito são pequenas coisas como a colocação de tabuletas a dizer onde estão as zonas industriais porque quem trabalha com mercado exterior quer receber as pessoas que vêm no aeroporto do Porto e que chegam a Santo Tirso e não sabem bem para onde é que se tem que deslocar porque não há essas indicações e portanto às vezes basta pequeninas coisas que custam muito pouco dinheiro, não é preciso grandes investimentos para poder fazer a diferença, para se poder valorizar aquilo que temos e portanto tem a ver exatamente com isso”.
Licenciamento das empresas: “Outra coisa que a gente percebe que é a falta de critérios que existe que também se queixaram aqui também já outros empresários têm feito as mesmas queixas que é falta de critérios de como funciona o licenciamento das empresas. Aqui temos o caso desta empresa ter um pavilhão que foi licenciado em dois dias. E outro pavilhão que foi mantido na mesma altura, ao fim deste tempo todo ainda não está licenciado e portanto não se percebe sequer que um foi licenciado em dois dias e outro que exatamente feitos pelas mesmas pessoas dentro do mesmo timing ainda não está licenciado”.
Intervenções previstas: “Aquilo que a gente vai vendo não só a nível empresarial como a nível do património arquitetónico comum como de várias coisas que a gente tem, tem a ver com a questão da falta de critérios. O que é que se dá, como se dá, como é que isso é feito. Quais são os critérios, porque é que se dá tanto aqui ou tanto ali porque é que se licencia em dois dias e em um mês aquele. Qual é o critério? Ninguém conhece e portanto não podemos continuar a viver nas escuras e atenção que não sou eu que estou a dizer isto são palavras recolhidas por parte das pessoas e dos empresários, mão sou eu que estou inventar. E a única coisa que a gente pretende é em primeiro lugar definir critérios muito claros, muito transparentes para toda a gente. As pessoas quando estão em Santo Tirso, quando vêm em Santo Tirso, quando alguém quer investir em Santo Tirso sabe com aquilo que conta, sabe quanto tempo demora licenciar um pavilhão, sabe o que é que é preciso para licenciar um pavilhão e sabe quanto tempo demora a licenciar o pavilhão. Não faz sentido isto que acabamos de ouvir. Em termos em termos de projeto político é exatamente isto, um criar de critérios que sejam critérios claro com os mesmos critérios de atribuição de subsídio para os clubes não pode ser os mesmos critérios de licenciamento de pavilhões mas tem que existir critérios, a criação de critérios. E depois criar facilidades naquilo que são facilidades e não facilitismos, naquilo que é licenciamento para empresas que queiram investir e criar riqueza, criar emprego e portanto, ainda nesta semana fomos visitar na Freguesia de Além Rio e contactámos com uma das empresas que está a 300 metros da Autoestrada do Nó de Famalicão e que estão a ver se a Câmara arranjauma estrada, a autoestrada fica 300 metros mais perto do que terem dado a volta pelo nó de Santo Tirso de Além Rio e portanto criar aqui uma mais valia ou seja criar neste caso bastava fazer uma estrada já que se gastou dois milhões de euros em acabar as estradas com a terra, tem lá uma estrada em terra, também se podia acabar com aquela que facilita e que essa empresa está à espera de investir mais em Santo Tirso, criar mais postos de trabalho, mais riqueza porque depois isto também quanto mais riqueza tiverem mais Santo Tirso ganha por causa dos impostos que são arrecadados também pelo pelo concelho, portanto é tudo uma mais valia que se tem e que tem que haver princípios e orientadores prévios para que estas coisas aconteçam”.
Aposta no turismo para ajudar as empresas: “O rumo empresarial não depende propriamente da questão do turismo. O turismo vai vai beneficiar outra área, a área da restauração. da hotelaria, essa área vai ser beneficiada em termos daquilo que é o turismo e nós temos muitos restaurantes na zona, temos temos hotelaria na zona e temos muita coisa para dar a conhecer mesmo aos Tirsense. E como eu disse que há muita gente se calhar de Água Longa que não conhece por exemplo o Mosteiro de Vilarinho e portanto há que dar a conhecer em primeiro lugar, fazer uma aposta no turismo interno mesmo dentro do concelho de Santo Tirso até por causa destas coisas da pandemia, eu sei que isto é sempre um risco apostar no turismo, aliás com a pandemia nós vemos como dois dos pontos em Portugal que foi afetado foi a questão do turismo e portanto é sempre um risco voltar a apostar numa coisa que a gente tem visto mas é um risco que é sempre calculado porque primeiro darmos a conhecer a nós próprios isso e depois estamos a falar de pequenas coisas que podemos fazer, falar com eles, chamar valorizar, chegar ao pé das empresas que fazem as apostas turísticas, os pacotes turísticos e fazer pacotes turísticos em Santo Tirso juntando por exemplo os restaurantes, a hotelaria, juntando estas sinergias e criando aqui pacotes para trazer pessoas a Santo Tirso para que elas próprio conheçam Santo Tirso”.
Captar pessoas com formação para Santo Tirso: “Neste momento a Câmara nessa matéria a única coisa que poderá fazer é juntamente naquilo que é o que é o concelho de educação, criar e tentar dentro das escolas criar cursos, que as escolas criem cursos profissionais para poder chegar e formar gente que as empresas necessitam. Mas como a gente viu aqui também eles preferem formar pessoal ou seja contratar pessoas independentemente daquilo que é sua formação e formar elas elas próprias aqui. No que diz a aposta educativa a estratégia neste momento passa muito pelo aquilo que são as indicações, até porque as escolas estão dependentes do Ministério da Educação e tudo aquilo que são suas diretivas e a câmara terá muito pouco nessa situação para mexer. Pode ser é um agregador e tentar perceber dentro daquilo que são as ofertas das escolas, dentro daquilo que elas possam possam oferecer, criar aqui cursos para colmatar algumas necessidades. Mas aí não há grandes coisas a fazer ou pelo menos não há grande uma grande intervenção porque as escolas são públicas, dependem do Ministério da Educação, os cursos têm que ser aprovados pelo Ministério da Educação e as escolas têm que estar preparadas para dar esses cursos. A gente não pode dar um curso de por exemplo de eletrônica, criar um curso de eletrônica se não tiver uma escola preparada para isso e portanto isso ainda depende do Ministério da Educação e não propriamente da câmara. A câmara pode ajudar e mexer-se junto do Ministério da Educação para que esses cursos possam ser feitos. Isso é a única coisa que pode fazer influenciar nada mais”.
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