O candidato à Presidência da Câmara Municipal de Santo Tirso, Carlos Alves, criticou aquilo que considera “um dos exemplos da falta de estratégia dos responsáveis políticos atuais. Para Carlos Alves não se compreende as opções tomadas pelo atual executivo municipal referindo que “começaram a casa pelo telhado, com o anúncio numa conferência de imprensa relâmpago e em moldes pouco habituais a decisão de proceder ao resgate do serviço de abastecimento de água sem antes levar a proposta à reunião de câmara e posteriormente à assembleia municipal”.
O município de Santo Tirso tinha convocado uma conferência de imprensa no dia 18 de dezembro sem anunciar qual o motivo vindo-se a verificar que se tratava do resgate da concessão e admitindo pagar 12 milhões de euros à INDAQUA. A justificação de Alberto Costa, presidente da Câmara Municipal, prendia-se com a necessidade de “reduzir aquele que é o tarifário de água mais elevado do país”. No dia 23 de dezembro a INDAQUA reagiu discordando do valor e exigindo 45 milhões de euros de indemnização a pagar pela decisão de Alberto Costa.
Carlos Alves afirma que a decisão do Presidente da Câmara é assente num “famoso estudo que os Tirsenses não conhecem, ignorando os pedidos feitos pelos nossos vereadores e pelo nosso representante na Assembleia Municipal”. O candidato da coligação Valorizar + Santo Tirso desconhece “em absoluto se esta é realmente a melhor solução, se foi estudado e acautelado o impacto financeiro da mesma, e senão seremos nós, todos os munícipes, a pagar do nosso bolso a fatura”.
Para o candidato à Câmara Municipal seria uma melhor solução a “renegociação do contrato de concessão, passando pelo alargamento do prazo por mais três, quatro ou cinco anos, mas com uma redução efetiva na fatura, reduzindo em 40% ou 50% a fatura mensal”.
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