Bloco de Esquerda de Santo Tirso apresentou propostas para o próximo ano
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Bloco de Esquerda de Santo Tirso apresentou propostas para o próximo ano

Imagem: Diário de Santo Tirso

A concelhia de Santo Tirso do Bloco de Esquerda, representada pela coordenadora, Ana Isabel Silva, por Miguel Correia e Rui Tavares, reuniu ontem com Nuno Linhares, vice-presidente da Câmara Municipal, no âmbito da discussão pública das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2024.

O partido apresentou propostas em quatro áreas prioritárias: Habitação, Mobilidade e Transportes, Coesão Social e Cultura.

Dentro das medidas elencadas, destaca-se a descida do IMI para os proprietários dos atuais 0,375% para a taxa mínima prevista na lei (0,3%), a revisão do regulamento que define o subsídio ao arrendamento, atualizando os escalões e aumentando os respetivos apoios, e a construção de habitação pública. O aumento da comparticipação mensal do apoio às rendas em 50 euros, por escalão, teria um impacto orçamental na ordem dos 190 mil euros. O Bloco propôs, também, o alargamento de horários e rotas de transportes públicos coletivos em todas as freguesias do município, a sincronização das carreiras do TUST com a partida/chegada de comboios em Santo Tirso e a criação do serviço «Shuttle» na estação ferroviária de Vila das Aves, englobando as zonas de Cense, Sobrado e Barca.

O partido insistiu na tarifa social da água automática, rejeitada pelo PS em Assembleias Municipais anteriores, e na agilização da sua atribuição, alargando-a um maior número de famílias vulneráveis. Além disso, recomendou a elaboração de um Plano Gerontológico Municipal com verbas destinadas a pessoas idosas para melhorarem a acessibilidade das suas casas, o aumento de espaços de convívio e a criação de gabinetes municipais apoio aos idosos e cuidadores informais.

Por fim, o Bloco de Esquerda, consciente de que a cultura é negligenciada em tempos de crise, recomendou o investimento em peças teatrais encenadas por companhias do concelho, o incentivo a exposições de artistas tirsenses nas infraestruturas existentes, a descentralização da exibição de cinema nas freguesias e a inauguração de uma mostra anual de obras literárias de escritores tirsenses.

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