O candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara de Famalicão, Eduardo Oliveira, lançou o desafio para criar “um grande movimento cívico a nível regional para a construção de um novo hospital” no concelho de Famalicão.
“É tarde, mas ainda podemos ter algum campo de manobra, para, com o respaldo da sociedade civil, das empresas, das instituições da economia social e do rico movimento associativo do concelho, avançarmos com um movimento liderado pela Câmara tendo em vista a captação de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência para a construção de um hospital moderno e apetrechado”, disse Eduardo Oliveira. O candidato à câmara defende que o novo hospital de Famalicão iria servir os famalicenses, trofenses e tirsenses, num total de cerca de 235 mil pessoas.
Castro Fernandes, ex-presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso de 1999 a 2013 reagiu a esta iniciativa dos socialistas famalicenses: “O concelho de Santo Tirso tem de estar muito atento a estas iniciativas que podem prejudicar muito o Hospital de Santo Tirso. Recordemos que o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), criado por decreto-lei, inclui o Hospital de Santo Tirso e o Hospital de Famalicão. É bom que saibamos que a sede do Centro Hospitalar do Médio Ave, nos termos da lei, é no Hospital de Santo Tirso onde tem de funcionar o Conselho de Administração. Para memória futura”.
Castro Fernandes salienta ainda que as pessoas de Santo Tirso devem estar alertas: “Cada entidade pode defender os interesses do seu concelho, mas também é dever dos tirsenses defender os interesses de Santo Tirso.
Recorde-se que o Hospital de Santo Tirso perdeu, nos últimos anos, várias valências e por outro lado o Hospital de Famalicão acabou por concentrar essas mesmas valências como por exemplo a maternidade. Também Joana Guimarães, candidata à Câmara Municipal de Santo Tirso pelo CHEGA, alertou para a falta de condições e de valências do hospital de Santo Tirso: “O Hospital de Santo Tirso, perdeu as principais unidades de saúde para o hospital da Trofa. A principal, será o regresso da maternidade a este hospital. Para isso, é necessário investimento. Investimento em infraestruturas, equipamentos e pessoal técnico. As condições físicas (a nível estrutural) deste hospital é de bradar aos céus. A maior parte dos nossos munícipes não têm capacidade de recorrer ao privado, e não têm como ter resposta hospitalar. Ou ficam em LONGAS listas de espera, ou são reencaminhados para o Concelho vizinho. Falta de visão desta equipa camarária de CUIDAR dos Tirsenses”.
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