Alunos da Escola Profissional Cidenai criam “árvores de poesia” no arranque da Poesia Livre
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Alunos da Escola Profissional Cidenai criam “árvores de poesia” no arranque da Poesia Livre

Os alunos da Escola Profissional de Serviços Cidenai assinalaram, esta terça-feira, o arranque do Poesia Livre com “Árvores de Poesia”, dinâmica que os levou ao Parque do Ribeiro do Matadouro, em Santo Tirso, numa data que é simultaneamente dia da Poesia e da Árvore.

Da sala de aula para o verde do prado no Parque Urbano do Ribeiro do Matadouro, os alunos da Escola Profissional de Serviços Cidenai aproveitaram o sol para assinalar o Dia da Poesia e o Dia da Árvore, numa iniciativa que marca o arranque do Poesia Livre, em Santo Tirso.

“Árvores de Poesia” é o título do circuito, com diferentes momentos de pausa junto a árvores do parque, onde cada turma desta escola parou para declamar, musicar, dançar ou até desenhar um poema.
Para Dulce Ferreira, professora de Português que orientou os estudantes pelos caminhos do parque, “a escola está a viver a poesia neste momento”. “Esta aula que demos aqui hoje valeu por várias aulas [dentro da sala de aula]. Vivemos a poesia em vez de estarmos a falar da poesia”, acrescentou.

A professora é ainda responsável pelo Clube de Poesia da Escola de Cidenai, que tenta “sensibilizar os alunos para o gosto pela poesia, porque sabemos que a queda para a poesia nunca é tanta, vamos mais para os textos narrativos”.

“Temos de os incentivar, mostrar que eles conseguem, que eles sabem — e temos de apelar à criatividade, indo um bocadinho ao encontro dos gostos dos jovens neste momento: como vimos aqui nalgumas atividades, os alunos fizeram uma música, cantaram, num registo mais moderno; já a última turma gosta de dançar, de dramatizar…”, resumiu a professora. “Tentamos que sejam eles a ter as ideias e não tanto impor. Assim, acabamos por conseguir envolver a maioria dos alunos”, acrescentou, lembrando que “para alguns a timidez também é mais forte”.

Ricardo Sampaio, diretor pedagógico da Escola Profissional de Serviços de Cidenai, disse que trazer os alunos ao Poesia Livre é também importante para “tirá-los da sala de aula, tirá-los do retângulo habitual que é a escola e trazê-los para lugares onde as coisas acontecem de forma diferente”.

A instituição participa no Poesia Livre “desde o primeiro momento”, lembrou. “Esta atividade está a caminhar para o vigésimo aniversário e recordo os anos anteriores, onde sempre participámos, sempre envolvemos os alunos, porque para nós, como escola profissional, além de tentarmos trabalhar com eles no saber fazer, também lutamos para que saibam ser, e estas atividades ajudam muito a construir o ser de cada um”.

Iniciativa do Município de Santo Tirso, o programa da edição deste ano da Poesia Livre arrancou com uma atividade na Estação Ferroviária de Vila das Aves, organizada pela Escola Básica da Ponte. Até sábado, há perto de 70 atividades, grande parte delas a decorrerem nos estabelecimentos de ensino do concelho.

Para o público em geral estão previstas mais de duas dezenas de momentos dedicados à poesia, todos com entrada livre, destacando-se um recital musical de poesia (dia 23, às 21h30) com o ator Pedro Lamares, inspirado no último livro de poemas de Manuel António Pina, e um espetáculo que cruza imagens visuais e sonoras numa viagem pela escrita e pelas paisagens de Miguel Torga, numa criação dos músicos Rui David e Blandino (25 de março, 21h30). Ambos os espetáculos irão decorrer na Fábrica de Santo Thyrso.

Haverá espaço ainda para a Festa da Poesia, também na Fábrica de Santo Thyrso, a 25 de março, envolvendo exposições organizadas pela Universidade Sénior Tirsense e um conjunto de atividades, a partir das 15h30, promovidas por estabelecimentos de ensino e pelo Teatro Aviscena.

A programação completa pode ser consultada na página da Câmara Municipal de Santo Tirso, em www.cm-stirso.pt.

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