O filme que Joaquim Pavão rodou em Santo Tirso chegou aos cinemas da Austrália. “Sonhos” foi produzido no âmbito do MIEC – Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso e vai estar em exibição no cinema Palace Central, no coração de Sydney, na Austrália, entre 28 de fevereiro e 6 de maio.
“Sonhos” será exibido, diariamente, com sessões às 16h15 e 21h15. A presença em salas de cinema australianas não deverá, no entanto, limitar-se a Sydney, estando prevista a exibição de “Sonhos” noutras cidades daquele país. Em breve, o filme inspirado no MIEC, que contou com a participação e apoio maioritário do Município de Santo Tirso, deverá chegar também a salas do continente europeu e da América do Sul.
Premiado em Odessa (Ucrânia), Nova Iorque (EUA), Assurdo (Itália) e Neuquén (Argentina), “Sonhos” teve a sua estreia no Festival Avanca, marcando também presença em festivais na Bélgica, Birmânia, Japão e México.
“Sonhos” parte de um conjunto de composições musicais do guitarrista Óscar Flecha. O filme decorre num mundo pós-capitalista em que todas as decisões dos humanos estão determinadas por uma universal “vontade correta”, via pela qual se estabelece a resolução dos conflitos e se atinge um hipotético equilíbrio pacífico. Esse equilíbrio é posto em causa através dos sonhos das personagens que, nesse universo onírico, resgatam o seu livre-arbítrio. Coloca-se, então, a questão sobre se será possível conciliar a liberdade individual com a “vontade correta”.
O realizador Joaquim Pavão, além dos seus filmes, acrescenta uma obra como compositor e destacado guitarrista. Foi, precisamente, nesta qualidade que se deslocou, recentemente, à Austrália, a convite do Titan Festival de cinema de Sydney, onde realizou um concerto histórico no Palace Chauvel, que serviu de apresentação do filme “Sonhos”.
Esta primeira longa-metragem de Joaquim Pavão foi produzida pela Fugir do Medo, Filmógrafo e Cine Clube de Avanca, com a participação do Festival de Cinema Avanca.
O projeto cinematográfico que deu origem a “Sonhos” foi desenvolvido em coautoria com a atriz Isabel Fernandes Pinto, com o apoio de Gil Moreira (desenho), Tucha Martins (figurinos), José Oliveira (imagem), Xavier Marques (som), Tiago Vouga (produção executiva), António Costa Valente (produção) e do diretor do MIEC Álvaro Moreira (curadoria).
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