VIDAS com MARCA – Colégio Santa Teresa de Jesus
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VIDAS com MARCA – Colégio Santa Teresa de Jesus

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Os finalistas do Colégio de Santa Teresa de Jesus na rúbrica “Vidas com Marca” escrevem biografias ficcionadas de portuguesas e portugueses com carisma. Esta semana a rúbrica é sobre Almada Negreiros.

José Sobral de Almada Negreiros nasceu na Roça da Saudade, freguesia da Trindade, São Tomé e Príncipe em 1893, foi um artista multidisciplinar português que se dedicou fundamentalmente às artes plásticas e à escrita, ocupando uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses. Ao longo de toda a sua carreira venceu vários prémios, morreu em 1970 aos 77 anos.

Quando eu nasci, as frases que salvariam a humanidade já estavam escritas, tudo o que restava era salvar a humanidade”. – Almada Negreiros

Após lermos esta frase de Almada Negreiros, pensamos que quer criticar a população por não executar as ideias e os objetivos que, realmente, transformam / melhoram a realidade. Para Almada Negreiros, os pensamentos que podem tornar a humanidade melhor já existem e são conhecidos, o que falta é compromisso, determinação e ação.

Eu não pertenço a nenhuma das gerações revolucionárias. Eu pertenço a uma geração construtiva. – Almada Negreiros

Esta frase de Almada Negreiros tem como objetivo chamar a atenção para as “ideias novas” que podem ser muito persuasivas, mas, por vezes, não são realmente construtivas. Almada Negreiros assume-se como uma pessoa que põe em prática as suas ideias contando com a opinião dos outros e constrói algo novo que desafia o seu tempo, a sua época…

Biografia Ficcionada:

Chamo-me José Sobral de Almada Negreiros. Nasci no dia 7 de abril de 1893, em São Tomé e Príncipe… Com apenas três anos, fiquei órfão de mãe e, passados quatro anos, prossegui os meus estudos no Colégio Jesuíta de Campolide, em Lisboa. Apesar da morte de minha mãe, do novo casamento e da partida de meu pai para Paris, estes problemas nunca afetaram os meus dotes artísticos, tanto que ilustrei dois jornais manuscritos denominados: “A República” e “O Mundo”.

Em 1910, com a implantação da República, o Colégio onde estudava foi extinto. Continuei o meu percurso escolar no Liceu de Coimbra. Em 1911, acabei por me matricular na Escola Internacional de Lisboa. Com 20 anos, realizei a minha primeira exposição individual com cerca de noventa desenhos e, no ano seguinte, tornei-me diretor artístico de uma revista semanal. Eu fazia vários tipos de arte, nomeadamente: ilustrações para posters, revistas, livros, romances, peças e ensaios. Uma das minhas obras liga-me a um nome incontornável da poesia e de toda a literatura portuguesa: Fernando Pessoa. Desenhei o seu retrato.

Eu tive uma grande produção artística em todos os movimentos e áreas em que trabalhei e fui muito importante na definição do movimento modernista em Portugal. Dizem que fui e continuo a ser uma referência do movimento modernista de Portugal!

Trabalhei imenso! Recebi vários prémios. Certamente já ouviram falar de alguns: Prémio Domingos Sequeira (1946); Prémio Columbano (1942); Prémio Nacional das Artes (1959)…

Eu escrevia e produzia arte, mas não eram as únicas coisas em que me envolvia. Realizei conferências com o propósito de me envolver, cada vez mais, nos assuntos da atualidade. Fui um cidadão crítico, ativo e transformador…

Trabalhei até ao fim da década de 60. Os meus últimos trabalhos foram para a Fundação Calouste Gulbenkian e para a Universidade de Coimbra. A partir do dia 15 de julho de 1970, toda a minha arte passou a ter um traço para além do horizonte visível…

Joana e Margarida – Finalistas 2021/2022 – Colégio de Santa Teresa de Jesus

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