Aconteceu na passada sexta-feira e voltou ontem a acontecer, os trabalhadores da Glovo uniram-se e permaneceram paralisados durante as horas em que frequentemente têm mais pedidos. O protesto prende-se com o facto que, segundo os mesmos, “cada vez recebem menos”.
A precariedade a que estão sujeitos estes trabalhadores, sem vínculo laboral à empresa e chegando a trabalhar mais de dez horas por dia, levou-os a organizar uma concentração de protesto. Segundo os estafetas de Santo Tirso, para ganharem o ordenado mínimo têm de trabalhar cerca de 12 horas por dia.
A Glovo, empresa espanhola a operar em Portugal desde 2017, insere-se no sector da distribuição. Através de uma plataforma digital o cliente pode comprar, receber e enviar qualquer produto dentro da mesma cidade. No entanto, para os trabalhadores que asseguram este serviço de estafeta, as condições de trabalho são marcadas pela precariedade.
A inexistência de vínculo laboral com a empresa e de seguro para acidentes de trabalho, a instabilidade do trabalho, cujo rendimento depende do número de entregas que realizem, e a baixa remuneração desse serviço, que obriga muitos a fazer horários superiores a dez horas, são apenas algumas das várias dificuldades sentidas pelos trabalhadores estafetas.
O Bloco de Esquerda de Santo Tirso esteve também presente nesta ação de protesto.
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