Mobiliário de quarto e de sala, colchões, sofás, cadeiras, mesas e até uma bandeira, foram depositados em plena via pública, junto aos contentores de reciclagem.
A situação aconteceu na Agrela e foi denunciada por um habitante que demonstrou a sua indignação: “E quando chegas a casa e tens este espetáculo degradante à tua porta! É isto que chamam cultura sustentável? É esta. Importância do ambiente e da limpeza? Estes polos de reciclagem, são também polos de lixo”.
Revoltado, este habitante da Agrela prosseguiu: “Aqui é o Vale do Leça, o rio passa a 50 metros. Faço um pequeno pedido, vão fazer isto para a vossa porta”.
Esta situação acontece com frequência no concelho de Santo Tirso e por diversas vezes o nosso jornal tem denunciado as situações. A Câmara Municipal de Santo Tirso tem um serviço de recolha de monos, contudo, este habitante manifesta também a sua situação relativamente a esse serviço: “Não me venham com a tanga que a câmara tem quem recolha estes monos, não é suficiente. Se efetuarem recolha porta a porta, com dias marcados e com recolhas por resíduos vão diminuir drasticamente estes polos de lixo”.
O que diz a lei?
A lei é muito clara sobre o abandono de monos na via pública. Se abandonar os monos num espaço público arrisca-se a pagar uma pesada multa por danos em património público.
Os serviços de recolha de monos existe em Santo Tirso e, ao contrário de muitos municípios, é gratuito. No entanto, pode acontecer que a equipa de recolha não esteja permanentemente disponível e, por isso, a câmara municipal define horários próprios para recolha.
Se vai precisar de recorrer ao serviço de recolha de monos em breve, informe-se junto da autarquia e pergunte pelo horário disponível. Combine uma hora e jamais abandone mobiliário ou eletrodomésticos na rua.
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