Jorge Gomes fez a apresentação da sua candidatura a um terceiro e último mandato na União das Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães. No final prestou declarações aos jornalistas.
Projetos para os próximos quatro anos: “Quem nos conhece sabe que os nossos pilares são sempre são sempre bem vincados, desde logo a ação social, a coesão social, com o apoio direto ou indireto às pessoas, acima de tudo às pessoas. Com o fim da pandemia temos a esperança de voltar aquelas atividades lúdicas que também são ação social, acabam por ser a social, que é o caso o APIC que decorre aqui no Sanguinhedo que é o caso das semanas de Santa Cristina, a semana de São Miguel, a semana de Burgães, a semana do mártir Tirso, com uma panóplia de situações que vão desde o desporto à cultura, desde o ambiente ao ensino e claro ao lazer. Temos também como outro pilar, outra prioridade o associativismo, o apoio ao associativismo como sempre o fizemos desde o início, desde que eu me lembre, sempre disse que o nosso pilar, a nossa força são as associações e felizmente que somos uma união de freguesias, uma freguesia com um forte movimento associativo e com boas associações desde a intervenção cívica passando por cultural, de ensino, desportiva e de facto é esse apoio não só em termos de apoios momentâneos em alguma situação que eles necessitem mas acima de tudo criar atividades que lhes permitam depois financiar as suas próprias associações como fazemos e dou o exemplo da semana de Santa Cristina onde dois dias com as tascas da freguesia onde essas associações vendem os seus produtos confecionam os seus produtos e depois todo o valor que recebem ou o que ganham é para proveito da própria associação. E quem diz isso diz outras outras situações. Queremos também fomentar e cada vez mais as boas práticas ambientais como já o temos feito. Aliás se recuarmos um pouco atrás veremos que fomos nós os primeiros a apresentar uma bicicleta citadina, as toupeiras, fomos nós que levamos o ciclismo a aprendizagem da bicicleta ou o andar de bicicleta às escolas, fomos nós que fizemos e promovemos aquele encontro, a disputa entre o carro, o homem e a bicicleta onde ganhou a bicicleta e o carro só passados 20 minutos e que chegou da Rabada, foi da Rabada até à junta de freguesia, aqui na sede da união e de facto nós temos essa ideia. E queremos também fomentar o aparecimento de investimentos a nível de empresas, de boas empresas mas sempre tendo em conta a defesa do ambiente e dos nossos rios. Certamente que se houver uma descarga no rio, temos aqui atrás, não vamos por cima fechar as fábricas, seria ridículo. Nós temos é de promover e de obrigar essas fábricas, essas empresas a cumprir com as regras que já existem e a lei é para ser cumprida”.
Desagregação da União de Freguesias: “Eu fui daqueles que sempre fui contra a criação de uniões de freguesias. Não fui dos que criou a lei e aliás quando se criou a lei há uma coisa muito importante e muito interessante que nós nós vemos, é que não foi perguntado as pessoas não foram escutadas, não lhes perguntaram, não houve um inquérito, um referendo a dizer vocês querem ou não uma união de freguesias. Agora vejo pessoas a dizer que querem fazer esse referendo para ver se as pessoas querem ou não a desagregação das freguesias. O primeiro ponto não nos vamos precipitar em relação ao decreto lei que surgiu e que saiu. Não nos esqueçamos que esse decreto lei foi do Partido Socialista e o Partido Socialista é favorável à criação de novas freguesias e à reestruturação dessas freguesias. Se no nosso caso, no caso de Burgães, de São Miguel do Couto, de Santa Cristina e de Santo Tirso se por acaso houver as condições mínimas, os critérios que são obrigados por lei muitas vezes as pessoas também se esquecem de que é uma lei e que esse decreto lei define exatamente muito bem que tipo de critérios são usados para quem pode desagregar de quem ou quem pode unir-se a quem, aí sim não haverá problema nenhum e aí sim eu terei toda a legitimidade para dizer que aí sim eu poderei perguntar às pessoas porque eu nunca impus nada a ninguém, não fui eu que criei estas uniões de freguesia”.
Futuro daqui a quatro anos: “Em 2025 a minha filha já vai ter quatro aninhos, já anda e se calhar vai aconselhar o pai, não sei, não se sabe eu costumo dizer que a única coisa que agora me importa mesmo é viver o presente, criar o presente porque se nós não vivermos focados no presente vamos inviabilizar o futuro. Aliás a propósito disso há uma música que é dos Snow Patrol que é a Strenght, e era essa música que eu gostava de um dia ouvir daqui a quatro anos e mediante essa força que cada um e cada pessoa me der e a família, os amigos, as associações e todas as pessoas com quem eu convivo, essa força que me derem vai ser aquilo que eu vou ser daqui em 2025”.
Expectativas para as eleições: “O que eu espero é que as pessoas vão votar, acima de tudo que ainda não foi falado esta situação mas eu acho que o mais importante é que as pessoas votem. Votem em consciência no seu partido ou nas pessoas que acreditam, se acreditarem num projeto ou se acreditarem numa pessoa ou no grupo de pessoas mas votem, acima de tudo votem porque não deixem que os outros respondam por vocês porque é um erro, é um erro não votar, um erro e acreditem que só estão a contribuir para que a nossa união de freguesias ou nosso concelho seja maior”.
Abstenção: “O que eu acho é que as pessoas estão a cair no erro de não procurar saber os projetos, de conhecer as pessoas que encabeçam as candidaturas mas a culpa também é muita das vezes de quem as apresenta, da forma como as apresenta, da forma como vive a sua vida política digamos ou autárquica. As pessoas não se abstêm porque porque são contra, são negacionistas, como agora se fala do negacionismo, eu acho que as pessoas não votam porque acham que é uma perda de tempo, que toda a gente é igual, que os políticos são todos iguais, o estereótipo de que os políticos são todos iguais. Mas cabe-nos a nós autarcas aqueles que foram eleitos mostrar às pessoas que não é bem assim, que podemos ser diferentes e que somos todos diferentes nas profissões deles, cada um deve ter uma ovelha negra e não é por essa ovelha negra que a empresa vai padecer. Eu acho que as pessoas têm de ter consciência de que tenho uma voz e se não tiverem essa consciência, de que a voz dela pode fazer a diferença, por um voto se ganha por um voto se perde, enquanto isso acontecer vai haver cada vez mais pessoas a abandonar, digamos o escrutínio e as eleições quer seja autárquicas, quer sejam legislativas, quer sejam europeias as pessoas gostam de se sentir envolvidas, enquanto não envolvermos essas pessoas, enquanto não houver uma estratégia que permita e que faça com que essas pessoas digam, sim senhora eu vou votar porque eu acho e tenho a certeza que o meu voto fez a diferença ou vai fazer a diferença”.
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