Gonçalo Castro, vice-presidente da Associação de Dadores de Vizela prestou declarações do Diário de Santo Tirso sobre mais uma campanha de recolha de sangue feita em Santo Tirso.
Adesão à campanha: “A ação está a correr melhor do que em janeiro, tivemos cá em janeiro pela primeira vez, correu não tão bem como aquilo que pretendíamos, não tivemos o número de presenças que esperávamos ter. Desta vez está a correr melhor. Penso que esta colheita vai atingir valores que nos satisfazem mais sendo certo que são sempre situações que tem que se começar a criar hábitos, não há muitos hábitos em Santo Tirso de fazer estas sessões para recolha de sangue, nós começamos agora a fazer e é uma coisa que vai crescendo gradualmente quer através da divulgação através dos meios de comunicação social quer através depois dos próprios dadores que cá vêm, vão passando a mensagem. Nós também ficamos aqui com o registo deles e nas próximas recolhas também já enviamos uma mensagem, já avisamos, já dizemos que estamos cá para eles poderem cá vir, as coisas já começam a ficar mais facilitadas. Estamos cientes de que no futuro isto vai evoluindo e que vamos num futuro muito próximos chegar a níveis muito bons, fazermos 100 colheitas numa tarde, já é um número muito bom”.
Continuidade e frequência: “Nós agora viemos ao fim de quatro meses, agora tendo em conta a adesão vamos se calhar marcar outra para daqui a quatro meses porque assim abrangemos toda a gente. As senhoras só podem doar de quatro em quatro meses, os homens de três em três meses e assim abrangemos todos os dadores porque se marcássemos ao fim de três meses as senhoras não podiam vir. Vamos fazer provavelmente uma daqui a quatro meses e depois também se começar a ter uma adesão e um crescimento que esperamos se calhar podemos equacionar fazer outras não só de quatro em quatro meses mas intercalar com outras colheitas. Tudo depende da adesão porque como compreendem, não da nossa parte porque o nosso trabalho é só organizar e fazer a divulgação, agora a parte da recolha compete ao Instituto Português do Sangue e isto tem muitos custos, têm que deslocar uma equipa médica, enfermeiros, administrativos e também de equacionar e ver se há muita gente, se compensa fazer a deslocação de uma equipa destas. É evidente que mesmo fazendo algumas colheitas é sempre benéfico mas tudo o que for menos de 40 dadores, não digo colheitas, pelo menos a presença de 40 dadores porque nem todos às vezes podem dar, é o mínimo para justificar a deslocação de uma equipa. Isto também porque o centro de transplantação e do sangue do Porto cobre toda a zona norte, tem uma área muito grande, têm colheitas todos os dias, têm uma equipa grande de profissionais mas como em todos os setores os profissionais não abundam. Estar a deslocar muita gente para um local onde a pespectiva é de colher pouco e retirando-os de outros sítios onde eventualmente podem colher mais não é muito benéfico. Há sempre estas condicionantes e tem que se jogar um bocadinho com isso. Isto começando a ter mais adesão não há problemas em agendar mais recolhas aqui em Santo Tirso. Essa também é a nossa pespectiva fazer com que esta ação cresça e possivelmente criar aqui uma associação de dadores em Santo Tirso”.
Destino do sangue recolhido: “Na primeira ação houve pessoas a questionar o motivo de doar sangue para uma associação de Vizela, quando o sangue vai sempre para o Instituto Português do Sangue. Por isso há uma falta de conhecimento, o sangue não vai para Vizela, vai para o Instituto e posteriormente distribuído para quem precisa”.
Requisitos básicos para ser dador: “Ter entre 18 e 65 anos, se for a primeira vez tem que ser até aos 60 anos, quem nunca deu até aos 60 an0s já não pode doar, se for um dador regular pode ir até aos 65 anos. Ter 50 kg de peso mínimo e depois ter hábitos de vida saudável. Depois há uma série de outras questões que têm de merecer uma avaliação da parte médica, vão ser medidos os níveis de hemoglobina, as tensões, a temperatura, é feito um exame médico, um questionário que é preenchido, mas é um processo simples e rápido”.
A campanha de hoje teve 35 dadores presentes, foram recolhidas 23 dádivas válidas das quais pertencentes a quatro novos dadores.
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