Entrevista a Rodrigo Rossi Basto, presidente da Juventude Popular de Santo Tirso
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Entrevista a Rodrigo Rossi Basto, presidente da Juventude Popular de Santo Tirso

Imagem: Diário de Santo Tirso

Rodrigo Rossi Basto, 16 anos, presidente da Juventude Popular de Santo Tirso desde Outubro de 2020, estudante no 10º ano.

Diário de Santo Tirso: Como surgiu este interesse pela política?

Rodrigo Rossi Basto: Este interesse pela política, eu cresci numa família que está ligada à política, ou seja, automaticamente à medida que ia crescendo, esses assuntos iam passando para mim e despertou o interesse.

 

Diário de Santo Tirso: Ainda é bastante jovem e já demonstra bastante interesse na política. Pretende fazer uma carreira política ou será apenas algo para fazer ocasionalmente?

Rodrigo Rossi Basto: É para fazer ocasionalmente, não penso em nada no futuro ligado à política, é mais um passatempo e para ajudar o concelho e dar o melhor de mim para o concelho.

 

Diário de Santo Tirso: Tem sido uma voz constante, até nas redes sociais, na defesa dos seus ideais e das suas causas, não tendo receio de pegar em temas incómodos e não se deixando intimidar por comentários, digamos assim, agressivos. Essa é uma das marcas da sua personalidade?

Rodrigo Rossi Basto: Claro, luto sempre por aquilo em que acredito e não tenho medo da opinião dos outros ou do que os outros possam pensar. É o que que eu penso, é o que eu acredito e não tenho medo de o dizer.

 

Diário de Santo Tirso: Quais são os objetivos da Juventude Popular em Santo Tirso?

Rodrigo Rossi Basto: A juventude popular pretende dar voz aos jovens e ser uma força para os jovens, para ouvir as necessidades deles e tentar transmitir os desejos que eles pretendem para o concelho e para melhorar o mesmo.

 

Diário de Santo Tirso: Tem desenvolvido algumas ações de solidariedade. Ajudar quem mais precisa é uma das principais preocupações da Juventude Popular?

Rodrigo Rossi Basto: Sim, sem dúvida, acho que temos que estar sempre preocupados com os outros. Hoje são eles, amanhã podemos ser nós e então sempre que podermos ajudar nesse tipo de ações estaremos presentes e com vontade de o fazer.

Imagem: Diário de Santo Tirso

Diário de Santo Tirso: Que propostas para o nosso concelho já apresentou? Foram bem recebidas por parte da Câmara Municipal?

Rodrigo Rossi Basto: Se calhar as duas propostas que mais se ouviu falar, a renovação do mercado municipal, até agora ainda não tivemos nenhuma resposta no que diz respeito a esse tema e o projeto Free Wifi, que inclusive apresentamos no orçamento participativo jovem, foi aprovado e a câmara já criou os routers nas ruas. Fomos ouvidos pela câmara, aproveito para dar os parabéns à câmara por essa atitude e pelo trabalho que está a ser feito nesse aspeto.

 

Diário de Santo Tirso: Na sua opinião o CDS deveria ir às próximas eleições autárquicas em coligação com o PSD ou sem coligação, com um candidato próprio?

Rodrigo Rossi Basto: Esse tema é um bocado difícil de responder porque não passa pela Juventude Popular a decisão. O que eu posso prometer é que independentemente de irmos sozinhos ou em coligação a Juventude Popular estará aqui para trabalhar e dar o máximo.

 

Diário de Santo Tirso: Algum elemento da Juventude Popular de Santo Tirso vai integrar as listas para as autárquicas?

Rodrigo Rossi Basto: Sim, neste momento é uma possibilidade, mas ainda não temos decidido em concreto mas há a possibilidade que isso aconteça.

 

Diário de Santo Tirso: Relativamente à pandemia da COVID-19, o Diário de Santo Tirso tem feito diversas reportagens com comerciantes locais. As opiniões são unânimes, todos estão a viver uma crise sem precedentes e todos se queixam da falta de apoios reais. Como se vai ultrapassar esta crise?

Rodrigo Rossi Basto: Eu acho que esta crise no comércio local de Santo Tirso passa pela ajuda e pelos apoios que a câmara tem que dar aos comerciantes, desde a isenção de impostos até às vezes acho que basta estar presente e ouvir as necessidades das pessoas e passa muito por isto. As pessoas têm que conseguir aguentar e sobreviver porque é a saúde que está primeiro independentemente, é para o bem de todos. Mas sim, tem que haver essa isenção de impostos, esse apoios, a câmara tem que estar mais presente e mais ativa nesse aspeto.

Imagem: Diário de Santo Tirso

Diário de Santo Tirso: O desporto de formação e das respetivas competições não deveria ter parado devido à pandemia?

Rodrigo Rossi Basto: Talvez deva ter parado mas não tanto tempo. Há desportos, no caso do futebol por exemplo, é um ano sem praticar, e um ano na formação é muito mau porque estamos a perder talentos. Há anos que são cruciais na formação, nomeadamente a partir dos sub-17 que estão parados há um ano. Quer a nível pela perda de talentos ou a nível psicológico não é bom para ninguém.

 

Diário de Santo Tirso: Se por um lado a pandemia era algo desconhecido há um ano atrás, o mesmo não se pode dizer agora. O governo e as autoridades de saúde têm tomado as opções certas?

Rodrigo Rossi Basto: Vamos ver como é este processo de vacinação, até agora, como já disse anteriormente, houve uma falta de planeamento, então agora na segunda vaga, que não se percebe por parte do governo. No primeiro confinamento que houve é compreensível porque era um vírus novo, ninguém sabia com o que estava a lidar. Agora na segunda vaga acho que a falta de planeamento foi notada e daí termos umas consequências tão grandes nomeadamente ao nível do comércio e da economia como estamos a ter.

 

Diário de Santo Tirso: Julga que podemos ter um terceiro confinamento geral?

Rodrigo Rossi Basto: Ainda é muito cedo para falarmos disso. Vamos ver como vai correr este desconfinamento e também passa muito pela responsabilidade das pessoas. Ou seja, nós independentemente de estamos a sair do confinamento, continuamos numa pandemia. É preciso ter na mesma os cuidados todos e não sair “à maluca”.

 

Diário de Santo Tirso: Que mensagem gostaria de deixar a todas as pessoas de Santo Tirso?

Rodrigo Rossi Basto: Gostaria de dar uma mensagem de força, principalmente aos jovens porque não é fácil esta situação, muitos não vêm a família, não vêm os amigos, já não saem há muito tempo, as aulas online, muitos têm os desportos parados e não é fácil. É dar os parabéns pela capacidade da adaptação que os jovens têm demonstrado e dar uma mensagem de força e esperança que certamente não tarda já voltará tudo ao normal.

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