O Dia Mundial da Saúde Mental é comemorado no dia 10 de Outubro desde 1992. Todos os anos, a Federação Mundial de Saúde Mental escolhe um tema. A intenção da comemoração é colocar temas da saúde mental nas agendas dos governos, para além de centrar a atenção pública na Saúde Mental global, como uma causa comum a todos os povos, para além de limites nacionais, culturais, políticos ou socioeconómicos.
Assim como os adultos, as crianças tiveram que se adaptar a um novo mundo após o decreto da pandemia. De um dia para o outro, surgiu uma nova rotina para elas e algumas ainda tiveram que lidar com o luto pela perda de familiares.
Todas essas mudanças stressantes podem gerar diversos impactos psicológicos nos pequenos, afinal, se as mudanças provocadas pela Covid-19 impactaram na saúde mental dos adultos, por que seria diferente com as crianças?
De acordo de Masten e Gamerzy (1985 apud Poletto, 2008), eventos stressantes são acontecimentos de vida que alteram o ambiente e provocam uma tensão que interfere nas respostas emitidas pelos indivíduos.
A principal medida contra o coronavírus é o isolamento social. No entanto, para algumas crianças, o lar não se configura o local mais seguro e o aumento de tempo de permanência em casa, aliado ao stress dos pais por conta das novas necessidades após pandemia, podem desencadear tensões, conflitos e situações de violência.
De acordo a Teoria Bioecológica (BROFENBRENNER, 2011 apud LINHARES, ENUMO, 2020), a família é o primeiro microssistema, ou seja, onde se constrói as relações proximais realizadas face a face entre os cuidadores principais e as crianças em desenvolvimento.
Ambientes familiares com condições adversas, como violência, negligência e dificuldades financeiras, são considerados um “microcontexto caótico”, que diz respeito a atividade frenética, falta de estrutura e escassez crônica de recursos.
Após mais de meio ano de pandemia as consequências já podem ser observadas a curto prazo, tais como: irritabilidade, medos, transtorno do sono, perda de imunidade; e a médio e longo prazo: transtornos de ansiedade, atraso no desenvolvimento e depressão.
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