A empresária Manuela Couto, ex-mulher do ex-Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, foi hoje absolvida no caso em que estava envolvida com o ex-adjunto de António Costa, Miguel Alves.
O Ministério Público alegou que a empresa de Manuel Couto trabalhou durante nove meses com a Câmara Municipal de Caminha sem cobertura contratual. A acusação do Ministério Público, com data de 8 de novembro de 2022, indicava que Miguel Alves manteve contactos com Manuela Couto a partir de julho de 2014, para prestação de serviços de assessoria e promoção do município de Caminha, pelas empresas MIT e Mediana. E que acordou com a arguida ações de divulgação de eventos para garantir a sua presença na comunicação social.
A advogada de Manuela Couto, Solange Jesus, sublinhou hoje, à saída do tribunal que se repôs alguma justiça e que esta decisão dá “alguns sinais” que têm de chegar aos cidadãos.
“Hoje resulta daqui que se pode ser empresário em Portugal, ganhar dinheiro, trabalhar com o Estado e ainda assim ser-se sério. É isso que falta perceber. É isso que todas estas acusações do Ministério Público têm posto em causa. Esta atitude persecutória do MP e precipitada como vemos noutros processos. E hoje deu-se um sinal de que o caminho não tem de ser por aí e que as pessoas podem ganhar dinheiro e serem sérias”, disse.
Em janeiro, nas alegações finais, o Ministério Público pediu a condenação dos dois arguidos, Manuela Couto e Miguel Alves. A procuradora defendeu que a prova documental e as regras da experiência validaram os factos que constam na acusação. “Condenando, este Tribunal fará justiça”, afirmou.
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