Os finalistas do Colégio de Santa Teresa de Jesus na rúbrica “Vidas com Marca” escrevem biografias ou entrevistas ficcionadas de portuguesas e portugueses com carisma. Esta semana a rúbrica é sobre António Guterres.
António Manuel de Oliveira Guterres é um engenheiro, político e diplomata português que serve como nono secretário-geral da Organização das Nações Unidas desde 2017, precisamente hoje, dia 18 de junho de 2021, António Guterres é reconduzido como secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). António Guterres foi Primeiro-Ministro de Portugal entre 1995 e 2002 e Secretário-Geral do Partido Socialista entre 1992 e 2002.
“Quando eu era um jovem estudante, eu costumava ler livros de História nos quais as guerras sempre pareciam ter um vencedor. Hoje em dia, nas guerras atuais, está cada vez mais claro que ninguém vence. Todos perdem.” – António Guterres
António Guterres, com estas palavras, quer-nos dizer que as guerras só prejudicam a humanidade. As guerras provocam a morte de pessoas e o caos. Pela experiência de várias viagens, pelas diversas partes do mundo, António Guterres constatou que o que lia, na juventude, nos livros de História é diferente do que vê na realidade: com as guerras ninguém vence, todos perdemos, e o tempo da reconstrução das pessoas e dos ambientes é sempre muito longo…
Entrevista Fictícia:
Bom dia, António Guterres!
Em primeiro lugar, agradecemos por aceitar o nosso convite. Muito obrigado pela sua disponibilidade para esta entrevista.
Vamos começar… Quem é António Guterres?
Chamo-me António Manuel de Oliveira Guterres. Nascido e criado em Lisboa, com raízes no Fundão. A minha vida começou a 30 de abril de 1949. Sempre fui muito chegado à minha família, pode-se dizer que sou «um menino da mamã».
Depois de uma breve pesquisa para fazermos esta entrevista, ficamos a saber que recebeu um prémio ainda bem novinho, como foi?
Lembro-me como se fosse hoje: o meu primeiro grande prémio! 1956 foi um ano memorável! Ganhei o Prémio Nacional dos Liceus! A minha adolescência foi passada no Liceu Camões, em Lisboa.
Em que ano se licenciou?
Licenciei-me em 1971. Nesse mesmo ano, comecei a lecionar a disciplina de Teoria de Sistemas e Sinais de Telecomunicações, no Instituto Superior Técnico.
Voluntariado é uma parte importante da sua vida, desde a juventude. Conte-nos o seu percurso na ação social.
No mesmo ano em que comecei a lecionar, envolvi-me em atividades de ação social, promovidas pela Juventude Universitária Católica. Como sabem, fui membro do Grupo da Luz, coordenado pelo Padre Vítor Melícias, e presidente do Centro de Ação Social Universitário. Esta associação, de que eu gosto tanto e pela qual tenho um carinho especial, desenvolvia projetos sociais em bairros pobres de Lisboa, durante a década de 70.
Qual a sua primeira interação com a política?
Em 1973, aderi ao Partido Socialista, iniciando a minha carreira política. No ano seguinte, logo após o 25 de abril, fui nomeado Chefe de Gabinete de José Torres Campos. Em 1976, estreei-me como deputado à Assembleia da República, onde exerci funções como presidente das Comissões Parlamentares de Economia e Finanças e de Administração do Território, Poder Local e Ambiente. Presidi também a Comissão de Demografia, Migrações e Refugiados da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. São muitas datas para decorar, mas já repeti isto tantas vezes que já não me falha nada (ri-se).
Sabemos que se tornou Secretário Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Quando foi e como se sentiu ao saber que tinha sido nomeado para um cargo tão importante e até mesmo sem nenhum voto contra?
Tomei posse como Secretário Geral da ONU no dia 1 de janeiro de 2017. Fiquei muito feliz por saber que todos os países integrantes confiam no meu trabalho e nas minhas capacidades para desempenhar esta função.
Agradecemos a sua participação e esperamos que tenha um bom dia.
Leonor e Gonçalo – Finalistas 2020/2021 – Colégio de Santa Teresa de Jesus