A administração do Hospital de Santo Tirso esteve hoje reunida com um grupo de deputados do Partido Socialista e com o Presidente da Câmara Municipal. À saída da reunião e em jeito de balanço e disseram desconhecer as condições em que irá trabalhar após a transferência da gestão para a União de Misericórdias Portuguesas.
“Esta decisão foi tomada de um modo absolutamente discricionário, sem que viesse acompanhada de nenhum tipo de fundamento”, afirmou a deputada socialista Sofia Andrade, acusando o Governo de “não falar com as autarquias locais, nem com a administração a Unidade Local de Saúde do Médio Ave”.
A deputada socialista assinalou ainda que a “falta de clareza e de informação por parte do Governo” está a “gerar um grande transtorno e grande preocupação entre os funcionários do hospital” e que a ULS “cumpriu o seu plano de gestão para o ano de 2024”.
O presidente da Câmara Municipal por seu lado disse que que até hoje de manhã “não recebeu resposta” da ministra da Saúde ao “pedido de reunião urgente feito em 13 de dezembro”. “Não vamos abdicar que a gestão deste hospital seja pública nem de defender os direitos dos trabalhadores”, realçou Alberto Costa.