A União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (S. Cristina e S. Miguel) e Burgães assinalou ontem os 160 Anos de Elevação de Santo Tirso a Vila.
Foi realizado o hastear das bandeiras, pelo Presidente da União de Freguesias, Jorge Gomes, por um representante do Município de Santo Tirso, pelo pároco local e ainda pelo Presidente da Assembleia de Freguesia e de seguida, teve lugar um convívio e lanche no edifício da antiga junta de freguesia de Santo Tirso.
Foi há 160 anos que Santo Tirso foi elevado a vila, precisamente a 14 de dezembro de 1863. Em julho de 1985 viria a ser elevado a cidade. Hoje é uma data histórica e de comemoração em Santo Tirso.
Santo Tirso foi o nome atribuído ao mosteiro fundado ou reedificado, no século X, pelos monges beneditinos na localidade de Moreira de Riba de Ave, sob patrocínio de D. Aboaçar Ramires, filho bastardo do Rei Ramiro II. O uso do termo “Mosteiro de Santo Tirso”, rapidamente substituiu o nome da localidade “Moreira de Riba de Ave”. Trata-se assim de um hagiotopónimo.
De 978 até 1834 constituiu um couto cuja , sede era o Mosteiro de Santo Tirso, possuindo propriedades por todo o Entre Douro e Minho. De 1836 até 1998 o atual concelho da Trofa esteve integrado no de Santo Tirso, que era, por isso, um dos 20 mais populosos do país. A cidade de Santo Tirso foi o berço da industrialização do têxtil em Portugal. A fábrica Fiação e Tecidos Rio Vizela, fundada em 1845, nas freguesias de Vila das Aves e São Tomé de Negrelos, foi a primeira unidade do ramo no país, chegando também a ser maior fábrica portuguesa.