A cidade de Santo Tirso celebra hoje o 36.º aniversário de elevação à categoria de cidade. Devido à atual situação de restrições não estão previstas quaisquer atividades festivas.
Santo Tirso foi o nome atribuído ao mosteiro fundado ou reedificado, no século X, pelos monges beneditinos na localidade de Moreira de Riba de Ave, sob patrocínio de D. Aboaçar Ramires, filho bastardo do Rei Ramiro II. O uso do termo “Mosteiro de Santo Tirso”, rapidamente substituiu o nome da localidade “Moreira de Riba de Ave”. Trata-se assim de um hagiotopónimo. De 978 até 1834 constituiu um couto cuja , sede era o Mosteiro de Santo Tirso, possuindo propriedades por todo o Entre Douro e Minho. De 1836 até 1998 o atual concelho da Trofa esteve integrado no de Santo Tirso, que era, por isso, um dos 20 mais populosos do país. A cidade de Santo Tirso foi o berço da industrialização do têxtil em Portugal. A fábrica Fiação e Tecidos Rio Vizela, fundada em 1845, nas freguesias de Vila das Aves e São Tomé de Negrelos, foi a primeira unidade do ramo no país, chegando também a ser maior fábrica portuguesa.
A cidade de Santo Tirso foi também o berço da industrialização do têxtil em Portugal. A fábrica de Fiação e Tecidos Rio Vizela, fundada em 1845, nas freguesias de Vila das Aves e São Tomé de Negrelos, foi a primeira unidade do ramo no país, tendo sido, também, a maior fábrica portuguesa da altura.
Santo Tirso tem ainda uma doçaria tradicional peculiar, uma vez que produz, na pastelaria Moura, os famosos Jesuítas. Além deste pastel, destacam-se igualmente os limonetes, produzidos nas diversas pastelarias da cidade.
Além dos vinhos verdes, em especial o da Quinta de Gomariz, em Sequeirô, o qual tem ganho várias medalhas de ouro nos últimos anos de concursos nacionais da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, é de realçar o Licor de Singeverga, produzido pelos monges beneditinos do mosteiro homónimo, na freguesia de Roriz.