A coligação PSD/CDS Valorizar + Santo Tirso fez ontem, na escola da Lama, a apresentação oficial da candidatura de Rui Ferreira à União de Freguesias de Além Rio para as próximas eleições autárquicas que vão decorrer no dia 26 de setembro deste ano.
Na apresentação estiveram presentes Carlos Alves, candidato da coligação à Câmara Municipal de Santo Tirso, Quitéria Roriz, Presidente da concelhia do Partido Social Democrata de Santo Tirso, Ricardo Rossi, Presidente da concelhia do CDS/PP de Santo Tirso, o candidato Rui Ferreira, alguns elementos da sua equipa e outros candidatos às Juntas de Freguesia do concelho pela Coligação “Valorizar +”.
A cerimónia de apresentação iniciou-se com a intervenção de José Pedro Miranda, de seguida interveio Carlos Alves e por fim Rui Ferreira que fez também a apresentação de quatro elementos da sua lista, cada um pertencente a cada freguesia da união.
José Pedro Miranda no seu discurso alertou para a ética e a “vergonha”, referindo-se diretamente às freguesias de Monte Córdova e da Agrela. Andreia Correia, ex-militante do PSD e eleita há quatro anos através das listas da coligação, apresenta-se este ano como independente com o apoio do PS. Para José Pedro Miranda é “óbvio” que essa é uma candidatura do Partido Socialista. O mesmo aconteceu na Agrela, Helena Pereira foi eleita para o executivo, como número dois, nas listas da coligação, e vai também este ano a eleições como independente com o apoio do PS: “Outras candidaturas, como agrela e Monte Córdova, apresentam-se sem ética e sem vergonha ás juntas de freguesia, candidaturas encapotadas de independentes, mas na realidade são candidaturas do partido socialista. Ainda enviam cartas aos fregueses tipo, a dizer e passo a citar: em circunstancia alguma os interesses dos cordovenses podem ser preteridos aos meros benefícios partidários, nem estamos disponíveis para jogos de poder e orientações políticas e mais adiante referem: a presente candidatura conta com o apoio do Dr. Alberto Costa”. O histórico social democrata deixou bem clara que esta não é uma forma de fazer política e que ser irá insurgir sempre contra este tipo de comportamentos.
Carlos Alves afirmou no seu discurso que “a nossa terra precisa: sangue novo, dinamismo, visão e estratégia para colocar o nosso concelho no rumo do progresso do qual estamos muito afastados”, falando de seguida da sua experiência diária “é isto que nos diz o nosso povo nos contactos diários que vamos mantendo. Que o concelho não avança e não progride. Que as nossas associações têm muitas carências, necessitam de muito mais apoio da autarquia. Apoio esse que não pode ser dado, naturalmente, de 4 em 4 anos! Que estamos na cauda dos concelhos vizinhos, como Famalicão, Guimarães, Trofa”.
Rui Ferreira é da opinião que Além Rio é uma freguesia atrasada: “Não devemos ficar para trás, do lado de cá do rio. Não podemos continuar a ser esquecidos. Sem quer ser maçador, façamos uma passagem rápida por cada uma das freguesias e aí encontraremos motivos para justificar o que afirmo”. E abordou de seguida cada uma das freguesias da união de freguesias: “A Palmeira não tem junta de freguesia, o que fazer com um monte de betão armado junto da escola? O que fazer com um ringue de futebol desaproveitado? Temos que valorizar os espaços para a comunidade! Na Lama a população está esquecida, porque não se criam condições para agregar a juventude? Porque não existem espaços de convívio para os idosos? A população de Sequeirô parece cada vez mais desanimada, como é que esta gente está cada vez mais longe de tudo e todos? Como é que não se pensa na divulgação e apoio do comércio local? Como não se dinamiza a aprendizagem da música, com a colaboração das escolas que quer fazer parcerias? Finalmente Areias, a freguesia com mais visibilidade, pela situação geográfica e por isso com mais preocupação de cosmética das ruas, como evitar o desaparecimento de serviços?”.