Carlos Monteiro, Representante do Movimento Cívico de Refojos, interveio ontem na sessão da Assembleia Municipal de Santo Tirso do mês de fevereiro relativamente à desagregação da União de Freguesias de Carreira e Refojos de Riba de Ave.
Para Carlos Monteiro, “o PS de Santo Tirso com a sua liderança conseguiu enterrar a freguesia de Refojos de Riba de Ave, freguesia essa, com a maior história deste concelho, como ainda conseguiu silenciar outras não lhes permitindo lutar pela sua independência ao usar a força da maioria que usufrui”.
O ex-presidente de junta da freguesia de Refojos falou sobre a visão do atual partido do poder: “A visão que temos em relação ao atual Partido Socialista de Santo Tirso, é que com a sua maioria vai silenciando o eleitorado deste concelho. E quando não encontra argumentos para justificar tal decisão, usa a maioria em detrimento da razão. A esta imposição cega, o tempo encarregar-se-á de dar a devida resposta à sua falta de sensibilidade, inexperiência e défice democrático em não saber ouvir”.
Carlos Monteiro finalizou a sua intervenção falando sobre democracia: “Como vem sendo hábito no dia 25 de Abril, na cerimónia de celebração do dia da liberdade no salão nobre da Câmara Municipal, é costume agraciar certas identidades e instituições do concelho. Este movimento cívico vem sugerir a esta Assembleia, que o atual presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, seja agraciado com a medalha de mérito pelo feito alcançado, o qual deve ser extensivo aos presidentes de junta das agregações, pela sua eficiência e eficácia á distância dos eleitores”.
Em resposta ao representante do movimento cívico, o Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso referiu, à semelhança de outras ocasiões, que está sempre disponível para debater mas que aquele não seria o local exato o fazer.