A comunicação social nacional avançou ontem com a notícia de que o documento da Comissão para a Reforma das Maternidades em Portugal está concluído e segue, agora, para avaliação do ministro da Saúde.
No horizonte mais próximo poderá estar em causa o encerramento da maternidade de Famalicão, que serve, igualmente, a população de Santo Tirso.
O PSD de Santo Tirso, através de um comunicado enviado às redações, considera ser “uma notícia triste e lamentável, que mereceu por parte do presidente da Câmara Municipal apenas o silêncio”.
Até agora, Alberto Costa ainda não se pronunciou acerca da política socialista para a área da saúde, que visa a concentração de serviços e o fecho de unidades, e que poderá afetar diretamente as famílias do nosso concelho. Sobretudo as mulheres e as crianças tirsenses
Sem sucesso, o PPD/PSD esperou por uma reação clara e inequívoca por parte do presidente da Câmara Municipal, que, há pouco tempo e de forma pública, manifestou a sua plena satisfação pela escolha de Manuel Pizarro para a pasta da saúde. Gabou-lhe “a competência política e técnica, bem como a dimensão humana que sempre revelou”.
Como os amigos são para as ocasiões, está na hora do presidente da Câmara Municipal pedir que o ministro da saúde não acabe por sepultar em Famalicão aquilo que, há poucos anos, assassinaram em Santo Tirso: a maternidade.
Sem pretender tomar para si os louros e sem complexos, o PPD/PSD de Santo Tirso disponibiliza-se para engrossar o coro dos protestos contra o eventual encerramento da maternidade, numa decisão política que poderá, inclusive, levar à extinção do Centro Hospitalar do Médio Ave.
É que para o PPD/PSD de Santo Tirso, interessa sobretudo resolver o problema dos tirsenses.
Por um município para todos!