O Partido Social Democrata concelhio recebeu esta semana o movimento cívico pela desagregação da União das Freguesias de Carreira e Refojos que “pretende resgatar a herança histórica de uma freguesia que foi sede de concelho até 1836 e que possui uma identidade e vida próprias”.
Foi através de um comunicado que o PSD de Santo Tirso tornou pública a reunião que teve lugar nas instalações do partido.
“O encontro desta semana do PSD de Santo Tirso com o líder do movimento cívico de Refojos de Riba de Ave, Carlos Monteiro , e do ilustre santiaguense, Vítor Areal, serviu para perceber os anseios de uma população que luta para ter voz e vez no concelho de Santo Tirso.
No contexto de uma política municipal levada a cabo nos últimos anos que visa manter o número de freguesias e, assim, controlar melhor as reivindicações da população, acaba por surgir, de forma inevitável, um conjunto de movimentos que tentam recuperar o seu espaço e o seu direito à identidade.
Refojos de Riba de Ave já conseguiu reunir quase 500 assinaturas pela desagregação, num exemplo evidente de que é vital aproximar a política dos cidadãos e os cidadãos da política para que iniciativas deste tipo não criem clivagens. Entretanto, os habitantes de São Tiago da Carreira têm visto a vida social da freguesia a definhar e reclamam como podem por mais obras de qualidade, apontando o dedo à débil construção viária.
Sem entrar no irresponsável jogo do estar contra ou favor da desagregação das uniões de freguesias do concelho, importa, de forma madura, prestar atenção às diversas sensibilidades e dinâmicas locais. Algo que não tem sido feito por um executivo municipal cego, surdo e mudo.
Com o espírito de servir a causa pública e não de se servir da causa pública para atingir objetivos menos claros e que prejudicam os munícipes, o presidente do PSD tirsense, Ricardo Pereira, deixou a garantia de que o partido ouvirá atentamente os anseios e reivindicações de todos (munícipes, dado que cada freguesia é um universo com as suas características particulares”.