Diário de Santo Tirso

PSD de Santo Tirso reage às buscas da Polícia Judiciária na Câmara Municipal

Imagem: Diário de Santo Tirso

As buscas realizadas ontem nas instalações da Câmara Municipal mereceram hoje algumas considerações por parte do presidente do PSD de Santo Tirso. Contactado pelo Diário de Santo Tirso, Ricardo Pereira começou por afirmar que “os tirsenses merecem ser esclarecidos”.

“De forma responsável, não emitimos qualquer comunicado e ainda estamos à espera de uma posição oficial sobre as buscas da Polícia Judiciária na sede da Câmara de Santo Tirso. O executivo camarário nem sequer publicou um comunicado “Chapa 5” sobre a visita da PJ às instalações da Câmara, garantindo que irá colaborar com as autoridades no processo em causa. Os tirsenses escolheram este executivo e o executivo tem o dever de os esclarecer. Os munícipes merecem respeito e consideração”, referiu o responsável social-democrata.

A Procuradoria-Geral da República confirmou ontem as buscas e garantiu que estas diligências “não estão relacionadas com as operações Éter e Dennis”, que envolvem o anterior e o atual presidentes da Câmara.

Para Ricardo Pereira, “o silêncio da Câmara Municipal é preocupante”.

“De acordo com alguma imprensa, trata-se de um processo antigo. Mas, ninguém fica indiferente às visitas recorrentes das autoridades à Câmara de Santo Tirso. Aliás, a detenção do ex-presidente Joaquim Couto, em 2019, ainda está bem viva na memória dos tirsenses e esperamos que esta dinâmica que envergonha o município não se transforme num padrão”, afirmou o líder “laranja”.

“O atual presidente da Câmara Municipal tem de tomar uma posição pública sobre este assunto. Alberto Costa tem de explicar aos tirsenses o que está a acontecer e garantir que o atual executivo não normalizará estas situações. A Câmara Municipal não é uma quinta privada, onde se faz o que se quer”, asseverou Ricardo Pereira.

“O PSD terá sempre uma atitude responsável diante destas questões. Mas, não se pense que o partido anda a dormir. Já começam a ser demasiados os casos relacionados com as sucessivas gestões socialistas e não queremos que a morada da PJ seja a morada do nosso município”, concluiu.

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