Diário de Santo Tirso

PSD de Santo Tirso propõe “menos IMI, menos Derrama, menos IRS e sem onerar o município”

Imagem: PSD Santo Tirso

Decorreu ontem a habitual reunião dos vários partidos políticos com representação na Assembleia Municipal com o Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso. O primeiro partido presente a reunir-se foi o PSD, apresentando um conjunto de propostas em inúmeras áreas.

Através de um comunicado enviado às redações, o maior partido da oposição em Santo Tirso destaca as suas propostas na área dos impostos.

Os cálculos estão feitos e foram apresentados, ontem, ao presidente da Câmara de Santo Tirso, no âmbito das Grandes Opções do Plano e Orçamento para o ano de 2023.

Convocados no dia 22 de agosto para uma reunião com Alberto Costa para o dia 7 de setembro (apenas o edil tirsense poderá justificar o tempo escasso dado aos partidos da oposição para preparar um documento tão importante…), o PSD não perdeu tempo e constituiu uma equipa de trabalho com economistas e advogados fiscalistas.

Este grupo, liderado pelo presidente do PSD de Santo Tirso, Ricardo Pereira (igualmente economista/fiscalista), prova que é possível que os tirsenses sintam as suas carteiras mais aliviadas, sem se sobrecarregar as contas do município.

Ou seja, é viável uma redução da taxa de IRS, para 3,75%, tornando assim o município de Santo Tirso como o mais amigo das famílias entre os nossos concelhos vizinhos!

É possível a redução para 0,35% da taxa de IMI! É realista a redução da Derrama para 1,20%!

De forma simples, o crescimento da inflação vai permitir o aumento da receita de impostos ao estado e às autarquias (e, como sempre, não se fala disto!). No meio desta situação, os grandes penalizados e sobrecarregados são as famílias e o investimento, pelo que o PSD Santo Tirso defende uma reforma fiscal, sem onerar o município, para que seja viável aliviar o orçamento familiar e das empresas, permitindo crescimento económico, incentivo à fixação dos mais jovens e das famílias, e melhorando o nível de vida de todos os cidadãos.

No documento de 28 páginas (pode ser consultado de forma integral em http://www.psdsantotirso.pt/) entregue ontem a Alberto Costa, o PSD sublinha que, quando a tributação é demasiado elevada, a atividade económica abranda e pode mesmo estagnar, ou até, em casos extremos, entrar em crescimentos económicos negativos. Gera dívidas e fecham-se portas.

Preocupado com a situação atual e futura do município, o PSD apresentou ao presidente da CMST um conjunto de medidas que visam introduzir uma recuperação de rendimentos para as famílias e empresas e dinamizar a atividade económica.

Como é do conhecimento público, as Grandes Opções do Plano e Orçamento devem ser apresentadas sempre primeiro pelo executivo para posterior discussão pelos partidos da oposição. O presidente da CMST fê-lo precisamente de forma inversa. Das duas uma: ou Alberto Costa ignora a Lei, ou pretende, mais uma vez, entrar no âmbito do joguinho político (leia-se, “politiquice”.

Apesar de tudo e como sempre, o PSD vai ficar imensamente satisfeito se o executivo liderado por Alberto Costa assumir as propostas e sugestões social-democratas (recordamos a reintrodução das bicicletas PEDALA e a remoção da base das cancelas dos Trapalhões…). Pois, o que mais interessa, é resolver os problemas dos tirsenses!

Entretanto, o documento com 12 eixos e 75 medidas (exequíveis!) foi entregue a Alberto Costa! E estas propostas não serão implementadas se o presidente da CMST não quiser!

Caso contrário, o PSD está pronto para liderar a gestão municipal! O PSD vai defender sempre um município para todos!

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