Foi um dos pontos da ordem do dia na última Assembleia Municipal que se realizou na passada quarta-feira, dia 22 de junho: “Regulamento dos horários de funcionamento dos estabelecimentos de venda ao público e prestação de serviços no concelho de Santo Tirso – Aprovação”.
O ponto, que estava incluído na ordem do dia para ser votado, foi retirado, mesmo antes da sua votação, causando indignação na bancada da coligação PSD/CDS.
Através de um comunicado enviado às redações, o principal partido da oposição em Santo Tirso acusa o executivo municipal de peça teatral.
Câmara retira proposta… para não ter de votar contra a sua própria proposta. Depois das “Cancelas dos Trapalhões”, a CMST voltou aos palcos tirsenses com a pior das peças teatrais.
Na Assembleia Municipal de quarta-feira, o executivo socialista decidiu retirar, à última hora e nos limites da legalidade, a sua própria proposta de alteração de horários da restauração e similares depois de ter verificado, durante a tarde do mesmo dia, um movimento de profundo desagrado pela medida.
Depois de ter decidido colocar cancelas no parque inferior da Câmara Municipal e de ter sido obrigado a retirar o mecanismo de acesso controlado após interposição de uma providência cautelar por parte dos moradores locais e por pressão do PSD de Santo Tirso, o grupo liderado por Alberto Costa quis atacar novamente o setor da restauração e, mais uma vez, deu mostras de inabilidade política.
Na Ordem do Dia da Assembleia Municipal da passada quarta-feira estava prevista a discussão e votação da alteração dos horários de funcionamento destes estabelecimentos, mas, a cara feia (perfeitamente aceitável) dos comerciantes espalhou o pânico nas hostes socialistas… e lá acabaram por retirar (sem votação da Assembleia Municipal!) o ponto da Ordem do Dia para não terem de se abster ou votar contra a própria proposta.
“Se se retira este ponto é porque não é importante!”, ouviu-se do lado socialista.
Surreal! Trapalhada monumental! Um espetáculo de stand-up deplorável e confrangedor! Uma decisão reveladora de uma incompetência atroz!
Bem…. entretanto, a proposta foi devolvida ao executivo. Será que este usará o veto de gaveta para a sua própria proposta?