Várias dezenas de professores, do Agrupamento de Escolas D. Dinis e do Agrupamento de Escolas Tomaz Pelayo, caminharam esta manhã, desde as duas sedes do agrupamento até à Praça 25 de abril, passando em vários pontos da cidade, de forma a protestarem contra aquilo que consideram ser o desrespeito pelas suas carreiras.
A revisão do regime dos concursos de colocação, a recuperação do tempo de serviço congelado, o fim das quotas na avaliação e um regime específico de aposentação são reivindicações que, segundo os docentes, continuam sem resposta do Ministério da Educação.
Em declarações à comunicação social, Renato Moreira, representante dos professores que hoje se manifestaram, disse que “o futuro do país começa na educação” e que o objetivo desta ação passa por “sensibilizar a comunidade escolar de Santo Tirso”. Para o professor Renato Moreira o que é proposta pelo governo são “migalhas”.
“Não há memória da Escola D. Dinis ter fechado por greve dos professores e por isso é mais um sinal de união e vamos continuar na luta até alcançar os objetivos”, completou Renato Moreira, aludindo ao facto da Escola Básica e Secundária D. Dinis ter encerrado durante todo o dia.
As greves e manifestações dos professores vão continuar, têm alertado os docentes, que querem ver as suas reivindicações atendidas e garantem estar em luta por uma melhor escola pública.
No sábado, uma manifestação em Lisboa convocada pelo STOP – Sindicato de Todos os Profissionais da Educação juntou cerca de 100 mil professores. Durante toda a semana, um pouco por todo o país, tem sido muitos os protestos e as escolas encerradas.