Mais de um mês depois da denúncia, o lixo acumulado e a falta de limpeza numa propriedade em Sequeirô continua a acumular-se. A propriedade em causa é constituída por um armazém em estado de abandono e por uma parte de terreno cheio de mato e silvas que já chegam aos muros das casas que se encontram nas traseiras. Também se podem verificar no terreno da propriedade uma série de rolos de material inflamável que constitui perigo para as habitações envolventes em caso de incêndio.
Recorde a reportagem feita pelo Diário de Santo Tirso em maio: https://www.diariodesantotirso.pt/falta-de-limpeza-em-propriedade-gera-revolta-em-sequeiro/
Passaram-se várias semanas e, tal como se pode comprovar por estes novos registos fotográficos, o lixo continua a acumular-se, assim como a vegetação que já tem mais de dois metros de altura. Entretanto limparam o lixo atrás do muro das casas adjacentes à propriedade: “o objetivo parece que é que as silvas e o mato tapem o lixo, que continua a acumular-se”, disse uma das moradoras ao Diário de Santo Tirso. “Provavelmente as autoridades só vão fazer alguma coisa quando acontecer alguma tragédia”, completou.
A lei é muito clara sobre este tipo de situações e não há margem para dúvidas. O prazo para os proprietários e produtores florestais limparem matas e terrenos era até dia 15 de maio. Se os proprietários não procederam à limpeza de matas e terrenos até ao dia 15 de maio, as câmaras municipais podem substituir-se aos proprietários nessa tarefa, garantindo a realização dos trabalhos necessários e podendo cobrar aos proprietários a limpeza em falta. Os proprietários são obrigados a permitir o acesso aos seus terrenos por parte destas equipas municipais.