Pedro Nuno Santos (Lista A) venceu as eleições internas para Secretário-Geral do PS em Santo Tirso. Dos 513 inscritos nos cadernos eleitorais, 67 por cento, ou seja, 278 militantes com as quotas em dia, votaram naquele que é o novo Secretário-Geral do PS, contra 31% de José Luís Carneiro (Lista B) e 0,5% de Daniel Adrião (Lista C).
Concluído o ato eleitoral de hoje, do qual saiu o sucessor de António Costa no cargo de Secretário-Geral e candidato a Primeiro-Ministro, o presidente do PS/Santo Tirso, Alberto Costa, saúda, em primeiro lugar, Pedro Nuno Santos pela vitória eleitoral e endereça ao novo líder do partido “os maiores sucessos pessoais e políticos”.
Em segundo lugar, Alberto Costa congratula-se com a elevada afluência às urnas, na sequência do apelo que fizera dias antes das eleições internas, e ainda com a “forma, livre e democrática, como decorreram as eleições em Santo Tirso”.
O presidente da Comissão Política Concelhia aproveita mesmo para “agradecer a todas e a todos os socialistas que não ficaram em casa e contribuíram para mais uma grande demonstração de militância partidária e de respeito pelo ato eleitoral”.
No mesmo dia em que se elegeu o novo Secretário-Geral do PS, teve também lugar a eleição dos delegados ao 24.º Congresso Nacional, que se realizará de 5 a 7 de janeiro de 2024, em Lisboa. A lista A adstrita à moção de Pedro Nuno Santos elegeu oito delegados, contra três delegados da lista adstrita a José Luís Carneiro. Hoje, realizou-se ainda mais duas eleições: a de presidente nacional das Mulheres Socialistas-Igualdade e Direitos e a da Comissão Política Nacional das Mulheres Socialistas.
Recandidata à liderança daquela estrutura do partido, Elza Pais (Lista A) venceu as eleições em Santo Tirso, com 75% dos votos expressos em urna, contra 16% de Teresa Fragoso (Lista B).
Já a lista proposta por Elza Pais à Comissão Política Nacional ganhou as eleições em Santo Tirso com 80% dos votos – a Lista B, proposta por Teresa Fragoso, obteve 14%.
Num momento em que se fecha um ciclo político e um outro se abre, o presidente do PS/Santo Tirso não esquece o legado de António Costa, a quem dirige palavras de “gratidão”, “solidariedade” e “êxitos” para o futuro pessoal e político. “António Costa foi, é e será um dos maiores ativos do partido e deixa uma marca profunda no PS e no País”, sublinha Alberto Costa.
Ultrapassado o ato eleitoral interno, o presidente do PS/Santo Tirso está já com os olhos postos no futuro, nomeadamente nas Eleições Legislativas, com vista a contribuir, no terreno, para uma grande vitória do novo Secretário-Geral e do PS em março de 2024.
“A hora é”, conclui Alberto Costa, “de unirmos esforços e remarmos todos lado a lado para construir um Portugal Inteiro”.