A coligação PSD/CDS Valorizar + Santo Tirso fez ontem, em São Martinho do Campo, a apresentação oficial da candidatura de Pedro Moura à Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo para as próximas eleições autárquicas que vão decorrer no dia 26 de setembro deste ano.
Na apresentação estiveram presentes Carlos Alves, candidato da coligação à Câmara Municipal de Santo Tirso, Quitéria Roriz, Presidente da concelhia do Partido Social Democrata de Santo Tirso, Mário Machado Guimarães, Vice-Presidente da concelhia do CDS/PP de Santo Tirso, Ana Maria Lages, Presidente da Juventude Social Democrata de Santo Tirso, o candidato Pedro Moura, alguns elementos da sua equipa e outros candidatos às Juntas de Freguesia do concelho pela Coligação “Valorizar +”.
A cerimónia de apresentação iniciou-se com a intervenção de Ana Maria Lages, de seguida interveio Carlos Alves e por fim Pedro Moura que fez também a apresentação de três elementos da sua lista, cada um pertencente a cada freguesia da união.
Ana Maria Lages referiu a oposição que Pedro Moura sempre fez ao longo do tempo e a sua qualidade enquanto pessoa e enquanto político: “O Pedro nasceu, cresceu, formou família e vive em Vila Nova do Campo. O Pedro nunca virou a cara à sua terra e às suas gentes. Sei que tem uma enorme vontade de contribuir para que a sua vila seja melhor em todos os sentidos, e há muitos anos que dá a cara por aquilo em que acredita”.
A presidente da JSD teceu crítica ao atual presidente de junta por ter fechado a rua aquando da sua apresentação dizendo que “ninguém é dono de Vila Nova do Campo” e teceu também críticas ao executivo municipal: “O Sr. Alberto Costa e os seus candidatos pensam que o povo de Santo Tirso anda a dormir e que não percebe que todas estas obras são uma forma de desviar o foco daquilo que é essencial e que está por fazer. Falo por exemplo do saneamento, uma necessidade da população e que não está disponível para todos os munícipes. A renegociação do contrato com as Águas do Norte, uma vez que o Resgaste que foi anunciado com tanta pompa e circunstância se viu que era uma das maiores parvoíces a ser feita no nosso concelho. A falta de incentivos à fixação dos jovens no concelho de Santo Tirso, com apoios à habitação por exemplo, para que um jovem que hoje comece no mercado de trabalho tenha condições para sair de casa e começar a sua vida autonomamente”.
Carlos Alves no seu discurso abordou a questão da concessão da água pública à INDAQUA: “Quando esta semana fomos surpreendidos com uma entrevista dada pelo Senhor Presidente de Câmara ao JN, na qual afirma que irá renegociar as tarifas da água, abandonando sem qualquer justificação factual o teu propalado resgate. Afinal, a solução defendida por nós, que referi na minha apresentação em 8 de Maio passado, é a melhor solução. Renegociarmos o preço das tarifas, estendendo o prazo de execução do contrato. Não podemos governar uma autarquia com tanta ligeireza e até irresponsabilidade. Temos de ser precisos, responsáveis e seguros nas políticas e estratégias”. O candidato à Câmara Municipal de Santo Tirso teceu também elogio ao candidato Pedro Moura: “O Pedro Valentim e a sua lista são candidatos por convicção, e de convicção! Gente simples, trabalhadora e empreendedora. Que só quer valorizar mais a sua terra. Estamos certos que todos nos acompanham neste sentimento, e no próximo dia 26 de Setembro, farão do Pedro Moura e da sua equipa composta por pessoas como ele, vencedores”.
Pedro Moura no último discurso da tarde afirmou que pretende valorizar mais Vila Nova do Campo. O candidato à junta disse que não se compromete com “mundos e fundos” e elege algumas áreas chave para a sua candidatura: mobilidade, a ligação pedonal à estação de Lordelo, a rotunda da VIM e combater o decréscimo de população em Vila Nova do Campo: “O caminho é longo e o percurso não se avizinha fácil. Contudo não poderia virar costas à minha terra. Ao longo destes 4 anos, enquanto membros da Assembleia de Freguesia, orgulhamo-nos da participação pró-activa que tivemos. Eu e o Pedro Costa, tivemos sempre uma postura construtiva para com a Junta, não defendemos os interesses do PSD, mas sim os interesses da nossa terra. Defendemos sempre aquilo que acreditamos ser o melhor para as freguesias que compõem esta agregação. Concordamos quando entendíamos que devíamos concordar e discordamos quando achávamos que não era esse o caminho. Passados 4 anos muita coisa foi feita, isso não o podemos negar, mas entendemos que a Junta de Freguesia tem de ter um papel activo na estratégia que a Câmara tem para a nossa terra e para nossa região. A política do betão por si só não é suficiente. Temos de ter uma visão a longo prazo, que nos diga o que Vila Nova do Campo vai ser daqui a 10, 15 ou 20 anos. A nossa maneira de estar na Política é essa.”