A peça audiovisual “As Cores da Água”, que explora a riqueza cultural, natural, histórica e humana do concelho, estreia na próxima quarta-feira, 8 de dezembro, com a realização de duas sessões, na Fábrica de Santo Thyrso.
Resultado de uma parceria entre o Projecto Cardo e a Câmara Municipal de Santo Tirso, “As Cores da Água” apresentam, ao longo de 45 minutos, uma sucessão de quadros onde a dança e a música dão forma ao trajeto pessoal de Eulália, personagem que vai de menina do campo a mulher lutadora.
Segundo Antony Fernandes e Carmina Respas Gonçalves, diretores-artísticos, “a ideia é trabalhar a dualidade entre a ruralidade de parte do concelho e a indústria gigantesca que cresceu junto ao Ave ao Vizela”.
A narrativa inicia-se nos anos 60, mas recua até aos anos 30, altura em que as condições dos que trabalhavam na indústria eram precárias, as fábricas funcionavam a carvão e a eletricidade não chegava a todos, culminando já no pós-25 de Abril.
O projeto tem como título “As Cores da Água” em virtude do papel fundamental que a água tem na história, numa relação muito próxima com a indústria, pois as fábricas estavam situadas junto aos rios Ave e Vizela.
A estreia terá lugar na Fábrica de Santo Thyrso, no dia 8 de dezembro, e conta com duas sessões: uma às 18h00 (já esgotada) e outra às 21h00. A entrada é livre, mediante reserva através do email: projectocardo@gmail.com .