É o assunto na ordem do dia na política tirsense esta semana, a sessão extraordinária da Assembleia de União de Freguesias de Carreira e Refojos de Riba de Ave. O ponto era único, a apreciação e votação da proposta de desagregação da união de freguesias.
Com 7 eleitos, o Partido Socialista (PS) tem o controlo da referida assembleia, contra apenas 2 eleitos da CDU. A bancada socialista rejeitou a proposta, feita pelo movimento cívico de Refojos, alegando que “as duas ficariam prejudicadas sendo logisticamente impossível o funcionamento normal das autarquias apenas com um funcionário, visto só existirem dois para trabalho exterior que transitam da antiga freguesia da Carreira pois, à data da união, a freguesia de Refojos não tinha trabalhadores no mapa do pessoal”.
O PS alega ainda que a proposta do movimento cívico “não cumpre com o pedido no artigo 5º da lei 39/2021 que obriga a 4 de 5 requisitos (…) é-nos difícil de perceber como são apresentadas associações desportivas quando se pede equipamento cultural, portanto, não cumpre (…) pede-se um jardim ou parque público com equipamento infanto-juvenil e o que é apresentado na proposta são escolas (…) tendo dúvidas relativamente à alínea d) pois o que nos é apresentado eram apenas centros de convívio que na verdade já nem nesses moldes funciona, concluimos que não cumpre.
O grupo de deputados do Partido Socialista entende ainda que financeiramente ambas as freguesias ficaram beneficiadas com a agregação.