Na próxima segunda-feira, dia 18 de julho, assinalam-se dois anos da tragédia que matou cerca de 100 animais na Agrela. Recorde-se que cerca de duas centenas de cães e gatos eram mantidos em dois abrigos ilegais na referida freguesia que já tinham sido alvo de queixas de maus-tratos a animais. A situação era conhecida há vários anos pelas entidades competentes.
Alguns animais que sobreviveram foram salvos pelas autoridades e populares ainda durante a madrugada fatídica, mas muitos apenas foram resgatados na tarde de domingo, depois de vários voluntários e associações invadirem o local à revelia das autoridades.
Para não deixar cair a data no esquecimento o PAN está a organizar uma vigília em memória dos animais vítimas dos incêndios. Através de um comunicado enviado às redações, o partido deu a conhecer a sua iniciativa.
2 anos e mais de 100 vítimas depois, ficou a justiça por fazer pela tragédia que assolou Santo Tirso. Para que esta tragédia não caia no esquecimento, o PAN vai promover uma vigília em frente ao Tribunal de Santo Tirso (Praça General Humberto Delgado), no próximo dia 18 de julho de 2022, dia em que passam, precisamente 2 anos deste incêndio, e convida toda a população a participar na ação pacífica.
A homenagem aos mais de 100 animais que morreram carbonizados serve igualmente para exigir celeridade da justiça e o apuramento de responsabilidades, bem como para continuar a exigir avanços legislativos nesta matéria e mudanças políticas estruturais na proteção animal, nomeadamente, na inclusão do resgate animal em casos deste tipo.
A vigília contará com a presença da deputada do PAN na Assembleia da República e porta-voz do partido, Inês de Sousa Real.